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Minidoc: Na ONU, brasileiros dizem como o setor privado pode contribuir com a equidade de gênero

Confira as entrevistas, em vídeo, sobre equidade de gênero na Na 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW, da sigla em inglês), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU)

evento promovido pelo Pacto Global da ONU no Brasil, durante a 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW, da sigla em inglês) (Pacto Global/Reprodução)

evento promovido pelo Pacto Global da ONU no Brasil, durante a 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW, da sigla em inglês) (Pacto Global/Reprodução)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 17 de abril de 2023 às 13h25.

Na 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW, da sigla em inglês), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), brasileiras e brasileiros abordaram a constante luta pela equidade de gênero e o papel das empresas, para além da sociedade civil, em busca de resultados efetivos.

"A CSW foi criada antes da Declaração dos Direitos Humanos, ou seja, há quanto tempo estamos nesse debate? E não temos mais tempo para começar a agir. Precisamos que todos os atores da sociedade tomem ação", diz Tayná Leite, gerente sênior de direitos humanos no Pacto Global da ONU no Brasil.

Para porta-vozes do setor privado, o papel das companhias é fundamental no avanço e gera benefícios. "Quanto mais diversa e inclusiva for uma empresa, a retenção de talentos vai ser maior e quanto melhor você acessa diferente dimensões, mais retorno para as companhias", diz Rafaela Guedes, gerente executiva de responsabilidade social na Petrobras.

Além disto, o governo pode criar políticas públicas efetivas para a inclusão, como lembra Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora. "As questões de direitos para as mulheres ainda estão longe da equidade e, para mudar isto, políticas públicas são fundamentais. Aqui nos Estados Unidos, há por exemplo, uma política de compras inclusivas para que grupos minorizados vendam para grandes empresas e até para o Estado".

"Hoje quem tem o controle, seja de empresa ou governo, é homem branco de meia idade. Então, não dá para a gente ter iniciativas sem trazer esse público para dentro. E a gente não quer trazê-los para a discussão para que eles sejam benevolentes. O que a gente espera é quebrar vieses inconscientes", afirma Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU Brasil. 

Assista as entrevistas na ONU:

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