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Mercado Livre e Feira Preta valorizam cultura afro e origem do abadá em coleção de Carnaval

As vendas serão revertidas para as marcas selecionadas e para o Instituto Feira Preta, que apoia o afroempreendedorismo

Campanha de Carnaval do Mercado Livre e Feira Preta (Feira Preta/Mercado Livre/Divulgação)

Campanha de Carnaval do Mercado Livre e Feira Preta (Feira Preta/Mercado Livre/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 10h01.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2023 às 12h05.

O Mercado Livre lança uma coleção especial de Carnaval em parceria com a Feira Preta. Na ação, três criadores negros, que fazem parte da feira, desenvolvem peças que resgatam a origem do abadá e valorizam a ancestralidade da cultura preta na maior festa popular do Brasil.

A chamada Coleção Abadá é inspirada nos afroblocos. As peças das três linhas da coleção cápsula estarão disponíveis na loja da Feira Preta no Mercado Livre, cujas vendas serão revertidas para as próprias marcas e para o Instituto Feira Preta, que há anos apoia o afroempreendedorismo.

Além da Feira Preta e dos funcionários, o Mercado Livre contou com a ajuda de pesquisadores para identificar e celebrar a origem e símbolos da cultura por meio da moda. O elemento central dessa narrativa e que dá nome à coleção, o abadá foi resgatado pelas marcas Nazura Art, Casa Cléo, e Studio Aurum, que criaram nove peças inspiradas em importantes afroblocos nacionais.

O Mercado Livre também apoiar financeiramente três blocos que deixaram de desfilar, permitindo que se reestruturem ao longo deste ano e que voltem para as ruas do Rio de Janeiro em 2024. Após uma seleção, que considerou ainda a história e viabilidade, os afroblocos selecionados foram: o Afoxé Maxambomba, da baixada fluminense e que está inativo desde 2015; o Tafaraogi, afro pioneiro na zona oeste carioca, cujo último desfile também foi há oito anos; e o bloco Olodumaré, que tem influência do baiano Olodum e que não desfila desde 2019.

Questionando o uso que foi dado ao abadá ao longo dos anos, uma campanha assinada pelo Mercado Livre e Feira Preta ajuda a contar um lado, segundo eles, pouco valorizado da história. “Desde 2018, fortalecemos o afroempreendedorismo na América Latina, por meio da inclusão digital, da geração de renda e da valorização da cultura afro. Atuamos em parceria com a PretaHub para democratizar oportunidades e reduzir desigualdades sociais e geográficas, conectando saberes e pessoas por meio dos nossos programas, produtos e serviços”, diz Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre.

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Assinada pela GUT, a campanha é lançada no dia 9 de fevereiro. “Além de impulsionar as causas nas quais acreditamos, sempre com o apoio dos nossos parceiros e comunidade interna, as campanhas têm nos ajudado a seguir uma trajetória consistente de aprendizado, permitindo enfrentar de maneira coletiva os desafios à equidade racial, que sabemos que são complexos”, diz Thais Souza Nicolau, diretora de Branding do Mercado Livre na América Latina.

Parceria

Desde 2018, o Mercado Livre é parceiro da PretaHub, por meio da qual impulsiona o afroempreendedorismo no Brasil, dentro e fora da sua plataforma, e de maneira conectada ao seu propósito de democratizar o acesso ao comércio e ao dinheiro. Por meio dessa parceria, seu ecossistema apoia os conteúdos do Afrolab,  programa que apoia e acelera empreendedores negros, indígenas e quilombolas desde o processo criativo até a comercialização dos produtos e serviços.

Além disso, há mais de um ano, a companhia conta com uma loja oficial da Feira Preta, que reúne mais de 1.000 produtos de moda, beleza e decoração de 70 empreendedores curados diretamente pelo festival. O espaço é canal adicional de venda para os empreendedores.

“A coleção não só valoriza os afroblocos, mas também o legado do povo negro na construção do carnaval. Essa é uma manifestação cultural e popular de muita riqueza, de resistência do povo preto e de celebração da nossa ancestralidade, e deve ser visto como tal. A partir do momento em que o carnaval passou a ser visto como um grande projeto comercial, movimentando bilhões de reais, a população negra deixou de ser protagonista e passou a ocupar apenas os bastidores deste evento”, afirma Adriana Barbosa, CEO da Pretahub.

“A Divisão de Economia e Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo estima que o carnaval deverá movimentar R$ 8,18 bilhões neste ano. É preciso que a população negra volte a ocupar lugares de concepção e destaque nessa grande festa, do abre-alas às musas, dos compositores e carnavalescos à direção das escolas de samba e dos blocos de rua, e que não seja apenas lembrado nos enredos que tomam conta das avenidas”, finaliza.

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