(Leandro Fonseca/Exame)
Marina Filippe
Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h06.
Última atualização em 23 de junho de 2022 às 20h16.
Ao registrar US$ 2,1 bilhões em receita líquida em 2021, uma expansão de 60,5%, sendo 53% do total gerado no Brasil, o Mercado Livre também acelerou os processos de sustentabilidade.
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No ano passado, a empresa emitiu um título verde de US$ 400 milhões, recursos que serão utilizados em cinco anos para impulsionar projetos de redução da pegada ambiental, inclusão financeira e desenvolvimento social.
“Entendemos que precisamos integrar essas frentes pela natureza do nosso negócio. Desde o início da pandemia, por exemplo, ajudamos mais de 145 mil vendedores a abrir uma empresa regularizada e, após um ano de formalização, as vendas desses empreendedores aumentam 140%, em média. Nesse cenário, ter sustentabilidade é essencial”, diz Pedro Arnt, diretor financeiro do Mercado Livre na América Latina.
A empresa tem melhorado o desempenho de eficiência energética na operação. A sede em Osasco, na Grande São Paulo, já funciona totalmente com energia renovável desde 2020: 20% de seu consumo é suprido por mais de 1,8 mil painéis solares; e os 80% restantes, por meio da aquisição de energia de fontes limpas. E, em 2021, três dos centros de distribuição no Brasil passaram a operar com energia renovável, de origem brasileira e de fonte eólica, solar, de pequenas hidrelétricas ou de biomassa de cana-de-açúcar.
Em relação às embalagens utilizadas pelo Mercado Livre, 100% são recicláveis, reutilizáveis e/ou compostáveis. No caso das caixas, todas têm certificação FSC e, no mínimo, 30% de material reciclado em sua composição.
Também pensando nas emissões de gases de efeito estufa, em 2022 a empresa deve operar com quase 550 veículos elétricos na América Latina, sendo 271 no Brasil — cerca de 60 já em operação —, além de 59 carretas movidas a GNV. Desde 2020, a frota cresceu 531%.