ESG

Malu Weber será a primeira brasileira no conselho de comunicação da Bayer

A novidade reforça a estratégia da Bayer na ampliação da participação de mercados para além do país sede e nos princípios ESG. Com Malu Weber, conselho terá equidade de gênero

Malu Weber assume posição na liderança global de Comunicação da Bayer (Bayer/Divulgação)

Malu Weber assume posição na liderança global de Comunicação da Bayer (Bayer/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 10h20.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2022 às 15h47.

Pela primeira vez, uma executiva brasileira assumirá uma cadeira no Conselho Global de Comunicação damultinacional alemã Bayer. A partir de março, Malu Weber, diretora executiva de comunicação corporativa da Bayer Brasil, contribuirá ativamente nas estratégias globais de comunicação com a perspectiva do Brasil, terceiro maior mercado da Bayer no mundo.

A novidade reforça a estratégia de negócios da Bayer na ampliação de mercados para além do país sede, focando também em estratégias de ESG. Isto porque além do Brasil, a nova estrutura da equipe de liderança de comunicação global inclui as líderes de comunicação dos Estados Unidos, da China e a líder de mercados internacionais. E, com a nova configuração, 50% das posições do time composto por 14 pessoas serão ocupadas por mulheres.

Segundo Michael Preuss, head de comunicação global da Bayer o movimento é importante para amplificar a participação dos diferentes países. “Adicionar diferentes perspectivas, de diferentes locais do mundo e de relevância para nós, como o Brasil, com experiências tão únicas e diversas, vai trazer muito valor para nossas discussões e contribuirá para a jornada de evolução das nossas atividades de comunicação”.

"Fui convidada pelo head de comunicação global da Bayer e fico honrada, pois esta não é uma participação esporádica, é um movimento inédito, com agenda ao menos mensal, alinhado ao objetivo de ser uma companhia mais diversa, conectada e colaborativa", diz Malu Weber em entrevista à EXAME.

Malu ingressou na Bayer em agosto de 2020 e chegou com a responsabilidade de reposicionar a marca no Brasil no momento de profunda transformação dos negócios. “Tivemos muitas iniciativas conectadas à ciência, à inovação aberta, à inclusão e à sustentabilidade, evoluindo nossa forma de comunicar e de dialogar institucionalmente e nos setores do agro e da saúde, tanto com nossos colaboradores, quanto com a sociedade”.

Segundo a executiva, o time de comunicação tem tido o desafio de mostrar o que é relevante para os negócios e fortalecer a reputação, e este planejamento está fortemente atrelado à agenda ESG. "Acabamos de anunciar a Malu Nachreiner na presidência da Bayer Brasil, além de uma série de iniciativas internas anteriores, como um dos primeiros programas de trainee do país exclusivo para negros, e externas, como mentoria para mulheres empreendedoras e capacitação para aquelas que estão no agronegócio, que reforçam a sustentabilidade, diversidade e inclusão". 

ESG na Bayer 

A companhia tem metas públicas de ESG, entre elas:

  • Compromisso global por igualdade de gênero: No início de 2021, a Bayer assumiu um compromisso global pela igualdade de homens e mulheres em todos os cargos de baixa, média e alta liderança até 2030. Em relação à alta liderança, o Brasil está bem posicionado. O país, pela primeira vez, possui uma mulher como CEO do Grupo.
  • Compromisso global por igualdade de gênero e PcDs: Além da meta de mulheres na liderança, a Bayer global também incluiu ter ao menos 5% de pessoas com deficiência em cada uma das unidades em que a empresa atua no mundo. Para garantir isto, o time de recursos humanos acompanha de perto os indicadores, conversa com aqueles que parecem estar perto de sair da empresa por alguma dificuldade de desenvolvimento e trabalha para garantir a retenção.
  • Zero Carbono até 2030 - essa é a nossa principal meta, guiada pela visão “Saúde para todos, fome para ninguém”.
  • Reduzir em 42% as emissões de carbono das operações de nossos negócios por meio de aprimoramento de eficiência energética e fontes de energia renováveis, e neutralizar o restante das emissões por meio de certificações reconhecidas.
  • Reduzir em pelo menos 12,3% as emissões feitas por nossa rede de fornecedores e neutralizar os impactos em toda cadeia de valor até 2050.
  • Possibilitar, até 2030, o acesso aos cuidados diários com a saúde a 100 milhões de pessoas carentes em todo o mundo.

 

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