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Apresentado por RENNER

Lojas Renner leva sua jornada de transformação na moda para a COP27

Companhia brasileira está no Egito compartilhando sua trajetória e compromissos na área da sustentabilidade, no maior evento global sobre mudanças climáticas

COP27: em sua primeira participação no evento promovido pela ONU, a Lojas Renner mostrou como usar o poder do ESG para transformar o mundo (Renner/Divulgação)

COP27: em sua primeira participação no evento promovido pela ONU, a Lojas Renner mostrou como usar o poder do ESG para transformar o mundo (Renner/Divulgação)

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Publicado em 11 de novembro de 2022 às 16h00.

Última atualização em 12 de novembro de 2022 às 09h25.

Pela primeira vez em sua história, a Lojas Renner, maior varejista de moda omni do Brasil e com a pontuação mais alta entre varejistas no principal índice de sustentabilidade do planeta, foi convidada a participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) que acontece este mês no Egito. O objeto é compartilhar seus avanços na agenda sustentável.

Na terça-feira, dia 8, a Lojas Renner participou de dois painéis: “Sustainable Fashion Made in Brazil”, apresentando seu processo de desenvolvimento de coleções e produtos mais sustentáveis, e “Using the Power of ESG to Change the World”, mostrando como usar a inovação e a tecnologia a serviço da estratégia de sustentabilidade corporativa, com especial atenção para a redução de emissões de gases de efeito estufa. O convite para estar na COP27 é resultado do longo caminho traçado pela Lojas Renner no âmbito ESG.

“Participar de um evento tão relevante representa um reconhecimento à solidez da nossa trajetória para tornar nosso ecossistema de moda e lifestyle cada vez mais sustentável. Buscamos ser um agente de transformação, atuando de forma colaborativa com parceiros, colaboradores e clientes, para que nossas ações gerem impactos positivos não apenas para o varejo, mas para toda a sociedade”, diz a diretora de gente e sustentabilidade da Lojas Renner, Regina Durante, que integra a delegação presente na COP27. “Estar aqui nos permite fazer conexões e tomar ações efetivas que serão fundamentais para seguirmos construindo este caminho de evolução permanente.”

Em novembro de 2021, a companhia alcançou a maior pontuação entre todas as empresas varejistas no mundo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que avalia as práticas ESG dos maiores grupos de capital aberto em vários segmentos da economia. A Lojas Renner somou 80 pontos do máximo possível de 100, impulsionada pelos resultados alcançados no seu primeiro ciclo de compromissos públicos em sustentabilidade, que vigorou de 2018 até o final de 2021 e foi sucedido por metas ainda mais ambiciosas para o período 2022-2030.

“A companhia vem trabalhando de forma consistente em ações focadas na transição para a descarbonização do negócio, entendendo a importância que o tema tem para o combate às mudanças climáticas”, afirma o gerente-geral de sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto. “É preciso olhar do ponto de vista da inovação, reavaliar como estamos fazendo o negócio acontecer. Às vezes é uma inovação incremental, não precisa ser disruptiva, mas ela é superimportante nesse caminho. Essa boa execução leva a novos patamares no tema da sustentabilidade.”

COP27: em sua primeira participação no evento promovido pela ONU, a Lojas Renner mostrou como usar o poder do ESG para transformar o mundo (Leandro Fonseca/Exame)

Uma empresa mais sustentável a cada ano

No seu primeiro ciclo de compromissos com a sustentabilidade, encerrado em 2021, a Lojas Renner reduziu em 35,4% as emissões corporativas absolutas de dióxido de carbono (CO2) na comparação com o inventário de 2017. Ao mesmo tempo, atingiu o patamar de 100% do consumo corporativo de energia suprido por fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas).

Com um objetivo mais amplo de chegar à neutralidade climática até 2050 – em linha com o Acordo de Paris, que estabeleceu o desafio global de limitar o aquecimento médio do planeta a 2 °C acima dos níveis pré-industriais –, a Lojas Renner desenhou uma estratégia partindo de métricas baseadas na ciência e capazes de criar as condições para a companhia alcançar o net zero.

“As relações de parceria com a cadeia de fornecimento são fundamentais. É nessa cocriação, acredita Ferlauto, que vão surgir as inovações necessárias para se chegar ao net zero. “Acredito nessa troca positiva, na relação entre setores, para ter associação de ideias mais sistêmicas e todos podermos avançar.”

Nesse contexto, metas intermediárias foram traçadas para conseguir uma redução significativa das emissões até o fechamento de seu novo ciclo de compromissos, em 2030. Um destes objetivos é fazer com que as roupas desenvolvidas por suas marcas próprias emitam 75% menos CO2. Essa meta foi submetida e aprovada pela Science Based Targets Initiative (SBTi), iniciativa do Pacto Global das Nações Unidas, do Carbon Disclosure Program (CDP), do World Resources Institute (WRI) e do World Wide Fund for Nature (WWF), que apresenta parâmetros matemáticos para se alcançar a emissão líquida zero dos gases de efeito estufa.

Saiba mais COP27: o plano da Renner para fazer da moda um mercado sustentável

Para isso, a companhia se comprometeu a incorporar os princípios de circularidade no desenvolvimento de seus produtos e serviços, além de investir em matérias-primas têxteis circulares e regenerativas e na ampliação de processos responsáveis, por exemplo, o menor consumo de água e a transição energética da cadeia de fornecimento.

Envolver seus parceiros nesta agenda é parte essencial da jornada trilhada pela Lojas Renner. No fim de 2021, toda a rede global de fornecedores da marca Renner já era certificada por meio de critérios socioambientais. Até 2030, a intenção é estender o mesmo tipo de certificação aos parceiros de todas as marcas da Lojas Renner.

Outra iniciativa importante envolvendo a cadeia de fornecimento aconteceu no  primeiro semestre deste ano, quando a Renner e a Youcom – duas das marcas da Lojas Renner – lançaram, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), as primeiras coleções de jeans femininos rastreadas com tecnologia blockchain no Brasil. Agora, o novo ciclo de metas, que se estende até 2030, prevê a implantação de sistemas de rastreabilidade em 100% dos produtos de vestuário feitos com algodão, assim como avanços nos controles de origem das demais matérias-primas têxteis.

Para a Lojas Renner, um aspecto-chave é engajar fornecedores e colaboradores da empresa. “Sustentabilidade é um valor corporativo para a Lojas Renner desde 2013. Buscamos disseminar nossa estratégia relacionada ao tema a todos os nossos colaboradores e parceiros, de forma constante, engajando-os nesta jornada”, comenta a diretora de gente e sustentabilidade da Lojas Renner, Regina Durante. De acordo com a executiva, esse envolvimento genuíno dos times influencia a forma como as decisões são tomadas no dia a dia e possibilita o surgimento de novas ideias para que a companhia avance em seus compromissos públicos.

(Arte/Exame)

Circularidade em diferentes frentes

No que se refere ao pilar de produto, o objetivo é garantir que, até 2030, 100% das principais matérias-primas das peças de vestuário das marcas próprias da varejista sejam mais sustentáveis. No período 2018-2021, a companhia já havia atingido o patamar de 81,3% de roupas menos impactantes desenvolvidas pela marca Renner, identificadas pelo selo Re – Moda Responsável. O desempenho superou em 1,3 ponto percentual a meta fixada.

Um exemplo dessa evolução é a linha de jeans da Renner, que já alcançou a marca de 100% de produtos com algum atributo de sustentabilidade. A coleção mais recente, lançada em outubro, foi feita exclusivamente com a técnica de upcycling, partindo do reaproveitamento de peças em desuso e de amostras de tecido. 

Além da produção, o grupo também vem tornando suas lojas mais sustentáveis. Em outubro de 2021, a Renner inaugurou uma loja circular no shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, e depois outra em março deste ano no shopping ParkJacarepaguá, também no Rio. Ainda em 2022, outras duas lojas circulares deverão ser abertas no mesmo modelo, em Petrópolis (RJ) e em São Vicente (SP).

Os conceitos de sustentabilidade e circularidade adotados nessas lojas incluem a reutilização e o descarte adequado de material ao final da vida útil, a manutenção de espaços verdes com plantas e elementos naturais, o uso de fontes renováveis e a redução no consumo de energia, de água e menor geração de resíduos e de emissões de CO2.

Estratégia de sustentabilidade contempla diversidade e inclusão

O novo ciclo de compromissos públicos da Lojas Renner inclui também metas para promover a evolução dos indicadores de diversidade, com a finalidade de assegurar oportunidades de pleno desenvolvimento pessoal e profissional a todos e de espelhar cada vez melhor a pluralidade da sociedade brasileira.

Por isso, a companhia se compromete a ter no mínimo 50% do total de cargos de liderança ocupados por pessoas negras até 2030, o que corresponde a um crescimento de 18 pontos percentuais em relação à participação atual. No mesmo período, a companhia pretende ter no mínimo 55% da alta liderança formada por mulheres, 6 pontos percentuais a mais do que o cenário atual.

Acompanhe tudo sobre:branded-contentExame na COP27

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