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Lideranças indígenas da Amazônia recebem formação para ampliar participação na COP30

Com apoio do Fundo Amazônia e The Nature Conservancy Brasil, iniciativa fortalece articulação e protagonismo indígena em debates globais sobre meio ambiente

Tribo indígena dos Tatuyos da Amazônia - Indio - Aldeia - Cacique - indigenas

foto: Leandro Fonseca
data: 04/2022 (Leandro Fonseca/Exame)

Tribo indígena dos Tatuyos da Amazônia - Indio - Aldeia - Cacique - indigenas foto: Leandro Fonseca data: 04/2022 (Leandro Fonseca/Exame)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 11h54.

Trinta lideranças indígenas da Amazônia participam de uma formação pelo fortalecimento de sua atuação e a promoção de estruturas, ferramentas e habilidades técnicas para a articulação. A iniciativa é produzida pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira e será realizada em Manaus entre fevereiro e maio deste ano. O objetivo é priorizar o protagonismo dessa população nos debates da COP30, que acontece em novembro, em Belém.

A “Formação Estratégia para Lideranças Indígenas” é realizada em parceria com a ONG The Nature Conservancy Brasil e é financiada pelo Fundo Amazônia. Entre os temas discutidos estão a história do movimento indígena, a legislação e Estado brasileiro, até temas atuais, como mudanças climáticas e o mercado de carbono.

Para Gracinha Manchineri, gerente do Centro Amazônico de Formação Indígena, a iniciativa ajuda na capacidade de diálogo, construção de narrativas e articulação em defesa dos direitos dos povos indígenas, habilidades essenciais para os desafios de hoje. “Nossa expectativa é que as lideranças retornem para suas comunidades e apliquem junto às suas organizações o que aprenderam, sendo multiplicadores dos conhecimentos e vivências adquiridos”, disse.

Recursos para comunidades indígenas

“Vamos fortalecer a voz das nossas lideranças para que elas ampliem sua participação e influência em espaços oficiais de decisão, como é o caso da COP30”, explica o coordenador-geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasil, Toya Manchineri. Para ele, a oportunidade é única para o protagonismo indígena, a valorização dos saberes ancestrais e a discussão sobre o papel da população na proteção da floresta.

Ao longo dos módulos do curso, os participantes aprenderão mais sobre análise de conflitos, gestão ambiental e territorial, florestas e finanças, economia indígena, governança, REDD+, entre outros temas. Durante a formação, os cursistas devem elaborar projetos de captação de recursos para suas organizações e comunidades, que serão apresentados para possíveis investidores e parceiros.

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