ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Kamila Camilo: a jovem que conecta o ativismo ao ESG do setor privado

Kamila Camilo, ativista ambiental e fundadora da Creators Academy: como engajar a sociedade e as empresas em busca de frear os efeitos nocivos das mudanças climáticas

Kamila Camilo, ativista ambiental e fundadora da Creators Academy  (Leandro Fonseca/Exame)

Kamila Camilo, ativista ambiental e fundadora da Creators Academy (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 21 de julho de 2023 às 07h00.

Última atualização em 21 de julho de 2023 às 10h12.

Kamila Camilo, ativista ambiental, empreendedora social, líder do Davos Lab Brazil, do Fórum Econômico Mundial, e fundadora da Creators Academy é exemplo de que a aproximação com os temas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) são transformadores.

Em 2017, quando Kamila recebeu um convite para participar do Barco Hacker, projeto de educação e tecnologia em comunidades ribeirinhas na Amazônia, foi que ela entendeu o impacto das suas ações em São Paulo nas mudanças climáticas e na vida de todos. "Minha jornada lá foi tão apaixonante que voltei seis vezes ao Pará naquele ano", disse em entrevista exclusiva para o podcast ESG de A a Z, da EXAME.

Dali em diante, Kamila se tornou ativista climática e participou de duas Conferências das Partes (COP), a 27 e 28 em Glasgow na Escócia e em Sharm el-Sheikh no Egito, respectivamente. "Entendi que a COP tem um clima hostil de negociações e que a sociedade civil vem sendo silenciada ao longo dos anos".

A partir dessa perspectiva, Kamila começou a engajar influenciadores, sociedade civil e empresas nas questões das mudanças climáticas. "O setor privado, por exemplo, tem que assumir que é parte do problema para então buscar uma atuação mais sustentável", afirma.

Além disto, não se pode negar o desejo de consumo da população e encaminhar os problemas e os produtos mais nocivos para as populações pobres. "No fim do dia todas as pessoas vão se relacionar com produto e serviço. E, atualmente, o que se vende de ruim é destinado aos pobres. Outro ponto é que 80% dos jovens no Brasil já fizeram uma compra copiando seu influenciador favorito. Alguns influenciadores tem taxa de conversão acima de 40% entre o que ela posta e vende". Por isto, a Creators Academy treina influenciadores para que eles deixem de se associar às marcas nocivas.

Ao longo da conversa no podcast, Kamila cita ainda temas como transição energética, justiça climática e ecoansiedade. Os detalhes podem ser ouvidos no ESG de A a Z.

Acompanhe tudo sobre:Mudanças climáticasClimaSustentabilidade

Mais de ESG

"Apenas 1% do que é anunciado nas Cúpulas do Clima chega nos povos indígenas", diz Sonia Guajajara

Indique Uma Preta: consultoria que nasceu no Facebook já impactou 27 mil profissionais negros

A COP29 está no limite e o fracasso não é uma opção, diz Guterres

O chamado de Gaia: o impacto da crise climática sobre as mulheres