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'Jurassic Park’ brasileiro recebe prêmio da ONU por turismo sustentável

O parque Terra dos Dinos, em Miguel Pereira, foi reconhecido por práticas de baixo carbono e torna município do Rio de Janeiro referência em sustentabilidade

Inaugurado em 2022, o Terra dos Dinos já recebeu mais de 600 mil visitantes e o fundador planeja a expansão (Terra dos Dinos/Divulgação)

Inaugurado em 2022, o Terra dos Dinos já recebeu mais de 600 mil visitantes e o fundador planeja a expansão (Terra dos Dinos/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 21 de junho de 2025 às 08h00.

O Parque Terra dos Dinos, conhecido como 'Jurassic Park’ brasileiro em Miguel Pereira, cidade serrana do Rio de Janeiro, conquistou uma certificação internacional que o posiciona como modelo de turismo sustentável no Brasil.

Localizado em uma Unidade de Conservação da Mata Atlântica, o parque vai além da diversão e se destaca por combinar atração turística com práticas ambientais efetivas.

Para além dos dinossauros em meio à mata, os visitantes encontram trilhas educativas, sinalização ecológica e ações de reflorestamento que fortalecem a conectividade do Corredor Tinguá-Bocaina, aumentando a resiliência climática da região.

Segundo o fundador, Marcio Clare, o Terra dos Dinos foi concebido em 2022 como um polo de regeneração ambiental e educacional. "Estamos demonstrando que é possível aliar turismo com compromisso ambiental real e mensurável", disse.

Pioneirismo em Miguel Pereira 

Com o reconhecimento, Miguel Pereira se torna o primeiro município fluminense e o segundo do Brasil a aderir à Declaração de Glasgow, um compromisso global estabelecido na COP26 para reduzir as emissões de gases estufa no setor turístico. 

A adesão ao programa internacional não é apenas simbólica. Entre 2017 e 2022, a cidade implementou um plano de monitoramento que a levou a uma queda de 35% nas emissões. O resultado foi impulsionado principalmente por reflorestamentos realizados no entorno do Parque Natural Municipal da Rocha Negra.

"É um novo paradigma de turismo aliado à conservação. É sobre um centro de interpretação ambiental que captura carbono, protege a biodiversidade e promove conhecimento", destacou Tchara Torezani Kede, secretária de Meio Ambiente de Miguel Pereira.

Os esforços de sustentabilidade do município não se limitam ao setor. Com a expansão de renováveis e medidas de eficiência energética, também foi possível reduzir 25% das emissões.

Acesso a financiamento

A certificação da ONU portas para o município acessar linhas de financiamento internacionais destinadas a projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Além disso, amplifica a visibilidade de um destino turístico comprometido com a agenda climática global e buscar ser exemplo para outras iniciativas no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:ESGSustentabilidadeClimaMudanças climáticasTurismoPreservação ambiental

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