ESG

Patrocínio:

espro_fa64bd

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Instituto Clima e Sociedade oferece R$ 10 milhões para pesquisas em economia sustentável na Amazônia

Novo edital em parceria com o Bezos Earth Fund está com inscrições abertas até 27 de junho e busca projetos que contribuam para o aprimoramento de políticas públicas e privadas na região

O objetivo do edital é fortalecer a capacidade da comunidade científica amazônica e ampliar sua participação no combate à crise climática (Leandro Fonseca /Exame)

O objetivo do edital é fortalecer a capacidade da comunidade científica amazônica e ampliar sua participação no combate à crise climática (Leandro Fonseca /Exame)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 17 de junho de 2025 às 09h00.

O Instituto Clima e Sociedade (iCS) busca projetos de pesquisa voltados ao desenvolvimento de modelos econômicos sustentáveis na Amazônia para financiar e oferece até R$ 10 milhões para os 15 selecionados.

Em parceria com o Bezos Earth Fund, o novo edital está com inscrições abertas até 27 de junho pelo site.

Cada iniciativa receberá entre R$ 300 mil e R$ 2,5 milhões para desenvolver as propostas que contribuam diretamente para o aprimoramento de políticas públicas e privadas, com foco na implementação de soluções positivas e de proteção das florestas.

Para a diretora executiva do iCS, Maria Netto, o objetivo é fortalecer a capacidade da comunidade científica amazônica e "produzir novos modelos de desenvolvimento, ampliando sua participação em em iniciativas de combate à crise climática", destacou.

Segundo a executiva, dados de qualidade baseados em análise econômica e ciência, além do entendimento de pesquisadores que conhecem a realidade regional, são fundamentais para impulsionar a economia local e garantir a floresta em pé.

Leon Clarke, diretor de caminhos para descarbonização do Bezos Earth Fund, reforçou a importância de alinhar conservação com necessidades locais.

"Boas informações são fundamentais para boas decisões, e a melhor compreensão do que realmente pode funcionar para as florestas, cidades e comunidades do bioma vem das pessoas que vivem lá", frisou.

Quem pode participar

Podem participar da seleção órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta, instituições públicas de pesquisa e universidades públicas ou privadas sem fins lucrativos. Um dos pré-requisitos obrigatórios é estar localizado na Amazônia Legal. 

As organizações devem incluir em sua missão institucional pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico, ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos.

As pesquisas devem ter como escopo geográfico a região contemplada e, excepcionalmente, podem incluir parte da pesquisa em outros países amazônicos.

Critérios

A seleção considerará a relevância para a promoção de economias compatíveis com a conservação florestal, o potencial de influência em políticas públicas e a eficácia na aplicação prática dos resultados na tomada de decisão pública e privada.  A avaliação também levará em conta o apoio ao desenvolvimento de pesquisadores em início de carreira.

Acompanhe tudo sobre:ESGAmazôniaBiomaSustentabilidadeMudanças climáticasClimaPesquisa

Mais de ESG

Husqvarna quer plantar 150 mil árvores e restaurar manguezais no Brasil

COP30 fica em Belém: em reunião com ONU, Brasil rejeita mudança e diz que pedem 'solução milagrosa'

Agricultura familiar, floresta em pé: relatório mostra como aliar produção e conservação na Amazônia

Os bairros de São Paulo que mais combatem o desperdício de alimentos, segundo startup Food To Save