Doação de alimentos: Instituto C&A vai doar 7.200 cestas básicas em todo o país (NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images)
Com a pandemia, até mesmo as instituições sociais tiveram de escolher os melhores caminhos para contribuir diante de tantas causas urgentes. Com o Instituto C&A, braço social da empresa de moda, não foi diferente. Depois de alguns anos dedicado ao trabalho sustentável na moda, o Instituto passou a concentrar seus esforços também no combate à fome e emergência sanitária no país. Por isso, anunciou o investimento de 1 milhão de reais em ajudas humanitárias ao longo do primeiro semestre de 2021.
O objetivo, além do engajamento social nas áreas de alimentação e saúde, é aproximar as ações do Instituto ao posicionamento social da C&A Brasil, que tem se esforçado em levar ao mercado o posicionamento a favor do ESG (sigla para ações ambientais, sociais e de governança), especialmente no que diz respeito ao S deste universo. Para entender como o meio ambiente se tornou fundamental para a economia na atualidade, a EXAME Academy oferece o curso ESG: A revolução da sustentabilidade.
“No ano passado, estivemos muito perto do nosso core business, identificando oportunidades no setor de moda, ajudando pequenos empreendedores do setor que precisariam de auxílio na crise e até mesmo artesãs que confeccionavam máscaras mas, por se tratar do início da pandemia, ainda não sabiam ao certo como fazer isso”, diz Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A.
O novo montante de 1 milhão de reais representa quase o dobro do investido pelo Instituto em 2020. A maior parcela (70%) será dedicada à segurança alimentar, com a doação de 7.200 cestas básicas para comunidades carentes no entorno de 300 lojas da C&A no país, e que devem beneficiar 150.000 pessoas - entre elas, famílias apoiadas pela ação "Corona no Paredão", criada pela ONG Gerando Falcões.
O restante do valor será doado por meio da aliança com o Unidos pela Vacina, iniciativa que pretende acelerar a vacinação de toda a população brasileira capitaneada pela executiva Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza.
Serão 12 cidades ‘apadrinhadas’ pelo Instituto através do Unidos pela Vacina. São elas: São Francisco e Telha, no Pernambuco, e Acaraú, Barbalha, Brejo Santo, Canindé, Cascavel, Crateús, Itapipoca, Maranguape, Pacajus e Quixadá, no Ceará. Os recursos servirão para a compra de geladeiras, equipamentos eletrônicos e itens de proteção individual.
"Queremos que a vacinação ocorra de maneira ágil e descomplicada e por isso o investimento em logística e estrutura nessas cidades bem vulneráveis, entendendo que é hora de injetar investimento social privado”, diz.
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