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Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 14h18.
Última atualização em 4 de janeiro de 2024 às 14h20.
Na Suvinil, o “S” de ESG (sigla para boas práticas nas áreas de sustentabilidade, social e de governança) abrange um pilar muito importante para a marca de tintas decorativas da BASF o de educação e capacitação como alavancas de prosperidade social.
Lançado na pandemia para levar conteúdo de qualidade e apoio financeiro a profissionais de pintura impossibilitados de trabalhar, o Pintar o Bem evoluiu e, atualmente, é o destaque dessa frente. O programa, da marca de tintas decorativas da BASF, oferece a oportunidade para que pessoas em situação de vulnerabilidade social possam se tornar profissionais de pintura.
Apoiado pelo Instituto Alicerce – ONG ligada ao Alicerce Educação e que garante a estrutura das aulas e a qualidade do conteúdo pedagógico –, o Pintar o Bem está em sua segunda fase. Desde que foi lançado, o programa já impactou a vida de mais de 28 mil pessoas, direta e indiretamente, com investimento de mais de R$ 2 milhões da Suvinil e de seus parceiros.
“Acreditamos que a educação é uma ferramenta fundamental para gerar transformação em impulsionar a prosperidade na sociedade. Por esse motivo, evoluímos o Pintar o Bem para um programa que oferece conteúdo pedagógico e técnico para o desenvolvimento e a formação de novos pintores, proporcionando aos participantes a oportunidade darem início a uma profissão, com recursos necessários, para que possam melhorar a sua vida”, destaca Marcos Allemann, vice-presidente de Tintas Decorativas da BASF para América do Sul.
A preocupação faz sentido. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no Brasil, apenas 53% das pessoas com 25 anos ou mais possuíam o ensino médio completo em 2022. Diante dessa realidade, o programa de capacitação, que pode durar entre três e seis meses, inclui disciplinas como negócios, elaboração de currículo, preparação para entrevistas, além de português e matemática no nível de ensino fundamental e médio.
A ideia é que, com um melhor domínio sobre essas competências, os participantes se sintam mais confiantes no âmbito profissional, por exemplo, na hora de calcular a metragem de um ambiente ou a quantidade de tinta necessária para prestar um serviço mais assertivo.
“Além da parte de capacitação, de formar pessoas para que sejam pintores e pintoras, e apoiar a entrada no mercado de trabalho, o programa traz uma parte pedagógica e socioemocional que é essencial para gerar transformação na vida dessas pessoas”, explica Celdia Bittencourt, gerente sênior de Serviços ao Mercado da Suvinil. O curso ensina, por exemplo, como se apresentar para o cliente de maneira profissional, vender o serviço de pintura e elaborar um orçamento.
No ano passado, o programa, que teve 61% de participação feminina, passou pelos esta - dos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Na capital paulista, contou com a parceria da Gerando Falcões, um ecossistema idealizado por Edu Lyra para acelerar o poder de impacto de líderes de favelas de todo país. Em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, a colaboração veio da Associação Brasileira dos Pintores Profissionais (Abrapp). “A gente sabe que educação e capacitação são recursos importantes para transformar a realidade das pessoas em vulnerabilidade social e econômica. Por isso, vemos na realização do Pintar o Bem uma ferramenta para ajudar os participantes do programa a construírem uma profissão”, adiciona Renato Firmiano, diretor de Marketing da Suvinil. Os primeiros resultados já surgiram. Uma pesquisa realizada com participantes das nove turmas já formadas surpreendeu ao mostrar que eles tiveram um avanço escolar médio de 2,5 anos. Além disso, seis meses após o término do curso, 40% disseram que já estavam atuando no mercado de pintura e contando com um aumento de renda. Por fim, para 96%, houve uma importante mudança de vida.
O Pintar o Bem, que já formou nove turmas, é apenas uma das frentes que a Suvinil vem traçando em sua estratégia ESG. Com mais de 60 anos de história, a marca tem o desafio de desenvolver soluções e alternativas mais sustentáveis.
Exemplo disso é o Programa Suvinil+Ecoeficiente, uma plataforma que abrange todos os aspectos para uma produção mais sustentável. Os resultados vêm se mostrando ao longo dos anos. Desde 2005, por exemplo, a Suvinil tem a certificação ISO 14001, uma norma que estabelece diretrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental dentro de uma empresa, além da certificação International REC Standard (I -REC), selo que comprova que 100% da energia elétrica consumida vem de fonte limpa e renovável.
Na iniciativa Zero Aterro, por sua vez, a Suvinil busca eliminar o uso de aterros no des carte de resíduos, meta atingida nas fábricas de Jaboatão dos Guararapes (PE), em 2018, e São Bernardo do Campo (SP), em 2020.
O programa envolve a reciclagem do excedente da produção, além da redução do uso e o descarte de material como vidro, borracha, papel, restos de podas e entulho de obras. Até hoje, o Zero Aterro obteve a redução de 12 milhões de toneladas de detritos envia - dos para aterros industriais.
Graças ao uso de novas tecnologias, a empresa vem conseguindo ainda outro feito: modernizar as fábricas para tornar o processo produtivo mais eficiente. “Antes, a gente tinha, em média, 25 ingredientes numa tinta. Com esse novo processo, baixamos essa média para 15”, destaca Allemann.
Novas embalagens e produtos, destaca o executivo, também estão sendo desenvolvidos. Recentemente, a marca de tintas decorativas da Basf apresentou duas novidades em seu portfólio: a embalagem de papel, disponível para vernizes base água, e a massa para efeitos decorativos Toque da Terra.
“Substituímos pigmentos de origem sintética [químico] por ingredientes naturais e criamos essa linha de efeitos decorativos 100% com base na pigmentação nacional de argilas brasileiras. A gente só desenvolve novos produtos que sejam mais sustentáveis do que os atuais”, garante Allemann. E para completar esse ciclo de sustentabilidade, a marca promove o Suvinil Circula, seu programa de logística reversa que conta com o apoio da startup Yattó para incentivar o descarte adequado de embalagens vazias ou com sobras de tinta.
Segundo a Associação Brasi - leira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), embora 86% dos consumidores tenham de lidar com sobras de tinta após ter - minar a pintura, apenas 25% sabem a maneira certa de descartar embalagens usadas. Com a ajuda do programa, já foram encaminhados para reciclagem e coprocessamento de resíduos de tintas mais de 18 toneladas de material, evitando a extração de 20 toneladas de minério de ferro, 11 toneladas de carvão mineral e 958 quilos de calcário.
Além disso, mais de 5 milhões de litros de água e 391 kWh de energia foram economizados e cerca de 65 quilos de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera. Atualmente, o programa conta com 86 pontos de entrega voluntária (PEVs) e 13 redes de lojistas nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. E esse é só o começo da jornada da Suvinil.