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Iniciativa do Rock in Rio e The Town destina R$ 2 milhões para a conservação da Amazônia

Ao todo, 6 projetos paraenses com foco na bioeconomia, restauração ambiental e valorização dos povos tradicionais receberão apoio financeiro

Foram quase 100 iniciativas inscritas, que passaram pela avaliação de um comitê independente, entre parceiros do projeto e da sociedade civil (Leandro Fonseca/Exame)

Foram quase 100 iniciativas inscritas, que passaram pela avaliação de um comitê independente, entre parceiros do projeto e da sociedade civil (Leandro Fonseca/Exame)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 17h20.

Última atualização em 17 de dezembro de 2024 às 10h24.

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O Amazônia Para Sempre, iniciativa de enfrentamento às mudanças climáticas dos festivais Rock in Rio e The Town, selecionou seis projetos de ONGs para apoiar com uma quantia total de R$ 2 milhões. Entre as prioridades das organizações estão ações de geração de renda, conservação e proteção ambiental, agroecologia, bioeconomia, proteção de direitos de minorias sociais e de valorização de culturas locais.

Foram quase 100 iniciativas inscritas, que passaram pela avaliação de um comitê independente, entre parceiros do projeto e da sociedade civil. Para Roberta Medina, vice-presidente de reputação de marca da Rock World – empresa que gerencia o The Town e o Rock in Rio --, o apoio do Amazônia Para Sempre pode ajudar o Brasil a atingir suas metas ambientais e de redução do impacto das mudanças climáticas.

“Há 18 anos começamos a fazer a nossa parte e agora damos um novo passo importante para deixar um legado de longo prazo. Só conseguiremos diminuir as emissões se conservarmos e regenerarmos as florestas, valorizando as pessoas que cuidam delas”, disse. De acordo com a executiva, o edital busca apoiar as iniciativas ambientais a cumprir seu compromisso.

Ela ainda afirma que os festivais administrados pela Rock World já realizam o inventário de suas emissões e neutralizam o seu impacto ambiental, apostando ainda na diminuição na geração de resíduos e a gestão adequada do lixo.

Conheça parte das iniciativas apoiadas:

O projeto "Mulheres Amigas das Abelhas", desenvolvido pelo Instituto Peabiru em Belém, beneficia 40 famílias quilombolas e ribeirinhas, promovendo a conservação florestal, a geração de renda e a educação ambiental através do cuidado com abelhas nativas. Assim, a ação cria um "Cinturão Verde das Abelhas", ajudando a combater o desmatamento, os impactos das mudanças climáticas e fortalecendo as comunidades locais.

Já a iniciativa "Quintais Agroecológicos", em Barcarena (PA), visa fortalecer a comunidade quilombola do Sítio Cupuaçu/Boa Vista por meio de práticas sustentáveis, promovendo o cultivo de hortas com espécies nativas sem agrotóxicos. Dessa forma, estimula a preservação ambiental, o uso de recursos naturais e a troca de conhecimentos entre mulheres.

As instituições selecionadas são: Instituto Peabiru, Associação de Apoio à Economia Popular da Amazônia - AmazonCred, Associação da Comunidade Quilombola Sítio Cupuaçu/Boa Vista (ASCOMQUISC), Associação dos Recicladores e Recicladoras de Ananindeua (ARECICLANANIN), Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável e Instituto Amigos da Floresta Amazônica - ASFLORA.

A proteção ambiental também se conectará a eventos culturais de grande impacto. Em setembro de 2025 acontece o Festival Amazônia Para Sempre, realizado em um palco flutuante no Rio Guamá, em Belém. O espetáculo, transmitido nacional e internacionalmente, busca chamar atenção para a COP 30, que acontecerá na cidade dois meses depois.

Além de mobilizar o público por meio da música, o projeto visa fortalecer o ativismo climático e promover soluções para desafios como transição energética, perda de biodiversidade e eventos climáticos extremos.

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