Enquanto a COP30 levou um chamado para implementação, um novo estudo revelou que a inação climática pode custar até 15% da receita anual das companhias.
O alerta vem da sétima edição do "Barômetro Global de Ação Climática" da consultoria EY após analisar 857 empresas de 13 setores em 50 países, incluindo Brasil, México e Colômbia.
Dados recentes já mostraram que eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos custaram R$ 61 bilhões aos cofres públicos dos estados brasileiros em 10 anos.
Ao mesmo tempo, uma projeção do governo brasileiro divulgada na conferência do clima em Belém mostrou que a falta de ações para combater as mudanças climáticas e evitar o aumento da temperatura global pode fazer o país perder R$ 17,1 trilhões de PIB potencial em 25 anos.
Embora 64% delas possuam um plano de transição, a maioria não demonstra progresso ou está regredindo em relação aos compromissos ESG e ainda não parece compreender o impacto financeiro da crise climática.
Entre aquelas que definiram objetivos net zero, 69% pretendem alcançá-los apenas até 2050, enquanto apenas 30% se comprometem no marco de 2030. Para compensar essa defasagem, três em cada cinco empresas incorporaram créditos de carbono em suas estratégias.
Além disso, apenas uma em cada três empresas (31%) avalia simultaneamente o custo da ação e o custo de longo prazo de não agir diante dos riscos climáticos.
Segundo Leonardo Dutra, sócio-líder de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da EY Brasil, as razões são variadas: incertezas políticas e regulatórias, custos crescentes, dificuldades no cumprimento das metas e em alguns casos, metas muito ambiciosas que precisam ser revisadas.
A pesquisa também expõe uma lacuna preocupante entre diagnóstico e comunicação. A maioria das empresas (68%) realizou alguma avaliação quantitativa de riscos climáticos, mas apenas 17% divulgam o impacto financeiro em seus relatórios.
"É necessário aumentar esse número para termos um progresso sistemático nessas temáticas. Quanto mais forem divulgados os impactos, as outras vão seguir o fluxo e divulgar também", afirma Dutra.
A falta de transparência não apenas oculta riscos reais dos investidores e stakeholders, mas também reduz o senso de urgência no mercado.
Em meio à pressão regulatória crescente, as conclusões soam como um chamado urgente: compreender o custo da inação climática pode ser, finalmente, o gatilho que as empresas precisavam para sair do papel. A mensagem é clara: o progresso existe, mas ainda é insuficiente.
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Vivo: companhia foi a empresa do ano no Melhores do ESG
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Totvs: destaque na categoria Telecomunicações, Tecnologia e Mídia
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LWSA: destaque na categoria Telecomunicações, Tecnologia e Mídia
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3Tentos: vencedora na categoria Agronegócio
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SLC Agrícola: destaque na categoria Agronegócio
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Kepler Weber: destaque na categoria Agronegócio
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Mondelez: vencedora na categoria Alimentos e Bebidas
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Danone: destaque na categoria Alimentos e Bebidas
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Ambev: destaque na categoria Alimentos e Bebidas
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Magazine Luiza: vencedora da categoria Atacado, Varejo e E-commerce
(Magazine Luiza)
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Leroy Merlin: destaque da categoria Atacado, Varejo e E-commerce
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Mercado Livre: maior dia de vendas da história aconteceu no 11.11, com alta de 56% nos acessos.
(Mercado Livre: destaque na categoria Atacado, Varejo e E-commerce)
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Randoncorp: vencedora da categoria Bens de capital e Eletroeletrônicos
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WEG: destaque na categoria Bens de capital e Eletroeletrônicos
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Electrolux: destaque na categoria Bens de capital e Eletroeletrônicos
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MRV: vencedora na categoria Construção civil e Imobiliário
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Allos: destaque na categoria Construção civil e Imobiliário
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Tegra: destaque na categoria Construção civil e Imobiliário
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Copel: vencedora na categoria Energia
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Isa Energia: destaque na categoria Energia
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Cemig: destaque na categoria Energia
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Grupo Boticário: vencedora na categoria Farmacêutico e Beleza
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Natura: destaque na categoria Farmacêutico e Beleza
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Eurofarma: destaque na categoria Farmacêutico e Beleza
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ArcelorMittal: destaque na categoria Mineração, siderurgia e Metalurgia
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Companhia Brasileira de Alumínio: na categoria Mineração, siderurgia e Metalurgia
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Lojas Renner: vencedora na categoria Moda e Vestuário
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C&A entra em nova fase de expansão, afirma Citi
(C&A: destaque na categoria Moda e Varerjo)
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Gupo Malwee: destaque na categoria Moda e Varejo
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Klabin: vencedora na categoria Papel, Celulose e Produtos Florestais
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Suzano: destaque na categoria Papel, Celulose e Produtos Florestais
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Tetra Pak: destaque na categoria Papel, Celulose e Produtos Florestais
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Ultragaz: vencedora na categoria Petróleo, Gás e Químico
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Vibra aumenta participação no mercado, mas margens seguem pressionadas
(Vibra: destaque na categoria Petróleo, Gás e Químico)
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Unipar: destaque na categoria Petróleo, Gás e Químico
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Hospital Israelita Albert Einstein: vencedor na categoria Saúde
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Sabin: destaque na categoria Saúde
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Fleury: destaque na categoria Saúde
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EcoRodovias: ganhadora da categoria Transporte e Logística
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Motiva (ex-CCR): destaque na categoria Transporte e Logística
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Localiza: destaque na categoria Transporte e Logística
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Aegea: vencedora na categoria Tratamento de Resíduos e Economia Circular
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Sabesp: destaque na categoria Tratamento de Resíduos e Economia Circular
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Orizon: destaque na categoria Tratamento de Resíduos e Economia Circular
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