ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Igualdade de gênero pode pesar mais em nota de crédito de bancos

As métricas de crédito de um banco podem, em breve, depender mais da seriedade de como as instituições lidam com a igualdade de gênero, de acordo com a DBRS Morningstar

Vista aérea de Estocolmo, na Suécia: mesmo países nórdicos, reconhecidos pelas iniciativas de igualdade de gênero nas empresas, têm poucas mulheres em cargos de liderança nas instituições financeiras (Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons/Creative Commons)

Vista aérea de Estocolmo, na Suécia: mesmo países nórdicos, reconhecidos pelas iniciativas de igualdade de gênero nas empresas, têm poucas mulheres em cargos de liderança nas instituições financeiras (Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons/Creative Commons)

LB

Leo Branco

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 16h59.

As métricas de crédito de um banco podem, em breve, depender mais da seriedade de como as instituições lidam com a igualdade de gênero, de acordo com a DBRS Morningstar.

A agência de classificação de risco diz que um foco claro na diversidade de gênero coloca os bancos em melhor posição para responder às metas ambientais, sociais e de governança que investidores exigem cada vez mais. E é uma categoria na qual bancos nórdicos já estão à frente, diz a DBRS.

“Os bancos nórdicos certamente fizeram progresso significativo na melhora da diversidade de gênero, em parte por meio de políticas internas viáveis e mensuráveis”, disse Elisabeth Rudman, responsável pelo grupo de instituições financeiras europeias da DBRS, em resposta por e-mail a perguntas. “Outros bancos europeus poderiam aprender com as ações tomadas.”

Duas das seis mulheres que dirigem os maiores bancos da Europa estão na região nórdica, no DNB e no Svenska Handelsbanken. E a Noruega e a Suécia, onde os bancos estão localizados, apresentam as maiores proporções de mulheres na diretoria, de acordo com a DBRS.

Alguns dos maiores investidores do mundo deixaram claro que a diversidade de gênero não é apenas um modismo. O fundo soberano da Noruega, com US$ 1,3 trilhão sob gestão e que detém 1,5% das ações mundiais, quer que as empresas nas quais investe tenham pelo menos 30% de seus cargos ocupados por mulheres, segundo anunciado neste mês.

E há sinais de que as empresas começam a ouvir. As mulheres ocuparam 22 assentos a mais nos conselhos de administração de empresas no Índice Standard & Poor’s 500 em janeiro em relação a dezembro, marcando o maior aumento em quase dois anos.

bloomberg_igualdade_genero_metrica_credito_banco_esg

Homens dominam os cargos executivos (C- suites, em inglês) mesmo em bancos de países nórdicos, reconhecidos pelas iniciativas de igualdade de gênero (% de homens em relação ao total de executivos de instituições financeiras nesses países) (Bloomberg/Bloomberg)

Acompanhe tudo sobre:BancosBloombergCréditoDiversidade

Mais de ESG

COP29 pode ter fim adiado: negociações travadas e bloqueio saudita ameaçam Cúpula

"Apenas 1% do que é anunciado nas Cúpulas do Clima chega nos povos indígenas", diz Sonia Guajajara

Indique Uma Preta: consultoria que nasceu no Facebook já impactou 27 mil profissionais negros

A COP29 está no limite e o fracasso não é uma opção, diz Guterres