ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Heineken passa a vender cervejas em long necks retornáveis no Brasil

A ação da Heineken visa a economia circular na cadeia do vidro e tem meta de que, na primeira etapa, 90% dos bares e restaurantes da Região Sul recebam as novas garrafas até o fim deste primeiro semestre

Heineken (AFP/Divulgação)

Heineken (AFP/Divulgação)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 10 de março de 2023 às 12h17.

Última atualização em 10 de março de 2023 às 13h21.

A marca de cervejas Heineken anuncia as garrafas long necks retornáveis. A Região Sul do Brasil é a escolhida para o início da implementação do conceito de venda circular na categoria, a partir dos primeiros dias de março. Os produtos serão destinados a bares e restaurantes parceiros. Dali, a logística de distribuição do Grupo Heineken fará o retorno correto.

As vendas circulares começam em duas dezenas de cidades do sul do Brasil. No Paraná, em Curitiba, Japurá, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Umuarama, Campo Mourão e Paranaguá. Em Santa Catarina, a capital Florianópolis e mais Itajaí, Chapecó, Criciúma, Blumenau e Laurentino. E no Rio Grande do Sul, os municípios de Porto Alegre, Cachoeirinha, Montenegro, Vacaria, São Borja e Pelotas. Objetivo da marca é substituir 100% das long necks dos bares e restaurantes parceiros nas principais cidades da região Sul até o fim deste ano.

Cerveja com garrafa retornável

As novas long necks de Heineken contam com vários diferenciais, segundo a marca, como o selo prata, que reforça o conceito dos produtos, garantindo que aquela unidade será reutilizada; as tampas, com novas cores, sinalizam que as garrafas devem ser abertas apenas com abridor (modelo Pry Off); o vidro mais espesso e com o tamanho maior, mais seguro para o transporte e para o consumo. Além disto, a companhia distribuirá cerca de 10 mil unidades desses abridores para os estabelecimentos e consumidores, como forma de gerar mais atratividade de uso.

A ação começa com a meta de que 90% dos bares e restaurantes da Região Sul recebam as novas garrafas até o fim deste primeiro semestre. Com isso, a expectativa é provocar uma mudança na logística e no hábito cultural dos clientes. O projeto será expandido para as demais regiões brasileiras ao longo dos próximos anos.

No Brasil, somente 47% dos vidros são reciclados. Com a iniciativa, a Heineken espera influenciar o mercado a aumentar esse percentual. “Essa é uma mudança muito importante e necessária para a empresa e para o planeta. Nosso compromisso é ser uma marca 100% sustentável. Queremos, num futuro próximo, estar em todos os estados brasileiros com as long necks retornáveis, garantindo a redução de impactos negativos com a produção de novas garrafas, e, claro, mantendo o sabor da Heineken”, explica Eduardo Picarelli, diretor da Unidade de Negócios da Heineken no Brasil.

Energia Verde

Em 2021, a Heineken lançou a plataforma de Geração de Energia Distribuída, oferecendo Energia Verde - limpa - para estabelecimentos comerciais e residenciais em todo o Brasil. Além disso, para que as novas práticas sejam ainda mais assertivas e diretas ao meio ambiente, a empresa realizou investimentos na fábrica de Ponta Grossa, no Paraná, onde o processo de produção, transporte, coleta, lavagem e reenvase do produto foi internalizado em 100%, tornando o fluxo do ecossistema mais viável e ecológico.

As medidas são norteadas pela plataforma Green Your City, que possui compromissos dentro dos pilares de cidades mais sustentáveis, economia circular e consumo responsável, e vão de encontro à meta da marca de ter 80% de suas embalagens de vidro circulares até 2030.

Leia também

Economia circular: Como o Grupo Heineken busca ampliar a reciclagem das embalagens de vidro

Acompanhe tudo sobre:CervejasHeinekenEconomia CircularSustentabilidadeBaresRestaurantesSul

Mais de ESG

"Apenas 1% do que é anunciado nas Cúpulas do Clima chega nos povos indígenas", diz Sonia Guajajara

Indique Uma Preta: consultoria que nasceu no Facebook já impactou 27 mil profissionais negros

A COP29 está no limite e o fracasso não é uma opção, diz Guterres

O chamado de Gaia: o impacto da crise climática sobre as mulheres