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Heineken investe mais de R$ 130 milhões para expandir circularidade da água em cervejarias no Brasil

Segundo a gigante de bebidas, a medida visa reduzir em 11% a necessidade de captação de novas fontes e promover uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos frente às mudanças climáticas

A companhia já alcançou uma redução de 18% no consumo de água desde 2022, por meio de inovações tecnológicas e melhorias em processos (Akos Stiller/Bloomberg)

A companhia já alcançou uma redução de 18% no consumo de água desde 2022, por meio de inovações tecnológicas e melhorias em processos (Akos Stiller/Bloomberg)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 4 de maio de 2025 às 16h00.

O Grupo Heineken anunciou um investimento de R$ 133,9 milhões em seis de suas cervejarias no Brasil visando ampliar a circularidade da água e otimizar o uso desse recurso natural.

O valor será destinado à instalação de estações de reuso de efluentes tratados nas unidades de Igrejinha (RS), Araraquara e Jacareí (SP), Ponta Grossa (PR), Alagoinhas (BA) e Igarassu (PE).

Segundo a gigante de bebidas, a medida visa reduzir em 11% a necessidade de captação de novas fontes de água e promover uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos.

Alinhado com seu compromisso com a sustentabilidade, o grupo busca minimizar os impactos ambientais e aumentar a resiliência de suas operações frente às mudanças climáticas.

A companhia já alcançou uma redução de 18% no consumo de água desde 2022, por meio de inovações tecnológicas e melhorias nos processos de produção e reaproveitamento. 

Ligia Camargo, diretora de Sustentabilidade da Heineken, destacou que a "gestão eficiente dos recursos não só protege as bacias hidrográficas, mas também fortalece a resiliência dos negócios diante dos desafios emergentes".

Além da sustentabilidade, a executiva também destacou que a redução no consumo de água contribui para diminuir custos operacionais.

Regeneração hídrica 

O Grupo Heineken também expande sua atuação em regeneração hídrica através de um projeto de reflorestamento em Itu (SP), com o objetivo de devolver à natureza 1,5 vezes o volume de água utilizado em regiões de estresse hídrico.

Com um investimento inicial de R$ 15 milhões, o projeto prevê o plantio de 400 mil mudas em cinco anos, em um modelo que combina restauração ecológica com agrofloresta.

Este modelo visa melhorar o ciclo hidrológico e prevenir o escoamento superficial da água, promovendo a infiltração da água no solo e a recuperação de aquíferos, disse a companhia.

O projeto também tem um impacto significativo na biodiversidade local e na captura de carbono, alinhando-se às metas climáticas do grupo. [/grifar].

No Ceará, outra iniciativa importante é o projeto Recarrega Ceará, que visa restaurar a Caatinga e melhorar a segurança hídrica em uma região de escassez de água.

A ação, em parceria com o BNDES, conta com um aporte de R$ 10 milhões e tem como foco a recuperação do solo e o plantio de vegetação nativa.

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