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Grupo Boticário destina R$ 13 milhões para pesquisa sobre mulheres

Parceria pioneira com Hospital Albert Einstein cria centro de pesquisa que espera revolucionar ciência sobre ciclos e particularidades femininas ao longo da vida

Com lançamento de centro de pesquisa, parceria irá aprofundar o conhecimento sobre as particularidades biológicas, hormonais e emocionais que impactam as mulheres, viabilizando o desenvolvimento de cosméticos e produtos mais eficazes. (Grupo Boticário /Divulgação)

Com lançamento de centro de pesquisa, parceria irá aprofundar o conhecimento sobre as particularidades biológicas, hormonais e emocionais que impactam as mulheres, viabilizando o desenvolvimento de cosméticos e produtos mais eficazes. (Grupo Boticário /Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 10 de março de 2025 às 10h59.

Última atualização em 10 de março de 2025 às 13h35.

"Você sabia que o corpo mais buscado é o menos pesquisado?": É com esta provocação que o Grupo Boticário anunciou o lançamento de um Centro de Pesquisa da Mulher, um projeto voltado ao financiamento e promoção de estudos sobre o bem-estar feminino em todas as fases da vida.

A iniciativa, que tem o Hospital Israelita Albert Einstein como primeiro parceiro, integra a estratégia da companhia com a inovação e com o compromisso de destinar R$ 13 milhões para pesquisas científicas em 2025 , com projeção de crescimento de 20% nos próximos anos.

A proposta do centro é aprofundar o conhecimento sobre as particularidades biológicas, hormonais e emocionais que impactam as mulheres, viabilizando o desenvolvimento de cosméticos e produtos mais eficazes. Além disso, quer reduzir a lacuna histórica na ciência, que tradicionalmente priorizou o corpo masculino como padrão de estudo e carece de investimentos.

Segundo a companhia, a missão é conectar teoria e prática científica, em "um movimento de dentro para fora do ecossistema". 

Renata Gomide, CMO do Grupo Boticário, disse que a criação do centro é um marco também para o mercado da beleza e coloca a mulher como protagonista, aliando inovação, ciência e instituições renomadas para acompanhar a jornada.

“É algo muito novo no setor, uma marca se propor a estudar profundamente o que acontece no corpo feminino nos diversos ciclos ao longo da vida, e isso vai muito além da estética", destacou. 

Gustavo Dieamant, diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário, complementou que as variações hormonais das mulheres impactam a pele, o cabelo, o sono, o humor e a qualidade de vida e "compreender essas dinâmicas é essencial para desenvolver soluções mais eficazes e inclusivas". 

Parceria com Einstein

O primeiro estudo do centro será conduzido em parceria com a Eretz.bio, hub de startups do Einstein, e tem como objetivo investigar os impactos dos ciclos hormonais na pele, no cabelo, no sono e na qualidade de vida da mulher. O projeto se estrutura em quatro pilares:

  • Pesquisa científica sobre as diferenças fisiológicas e hormonais femininas;
  • Capacitação de profissionais e pesquisadores;
  • Desenvolvimento de produtos alinhados às necessidades de cada fase da vida da mulher, incluindo gestação e menopausa;
  • Abordagem holística, considerando beleza e bem-estar em conjunto.

Lançamento no SXSW

O Centro de Pesquisa da Mulher foi apresentado neste fim de semana no South by Southwest (SXSW), um dos principais eventos globais de inovação do mundo, em Austin, no Texas (EUA).

Em painel, o Grupo Boticário abortou tendências para a longevidade e bem-estar feminino elançou a campanha "O corpo mais buscado é o menos pesquisado", criada pela agência GUT, para reforçar a importância de ampliar os estudos.

Expansão

O novo centro faz parte do Centro de Excelência em Pesquisas Avançadas do Grupo Boticário, estrutura multidisciplinar voltada ao estudo da pele, cabelos, olfato e ciclos femininos.

Criado em 2021, o polo já conta com o Centro de Pesquisa do Olfato e deve inaugurar, ainda em 2025, dois novos espaços dedicados à pele e aos cabelos.

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