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Projeto de energia eólica pode fornecer 6% da eletricidade anual dos Países Baixos (Image Source/Getty Images)
Repórter colaborador
Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 05h16.
Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 13h53.
O Google anunciou sua maior tentativa até o momento para comprar energia eólica offshore para seus centros de dados na Europa, assinando acordos de compra de energia para apoiar dois novos parques na costa dos Países Baixos.
Isso faz parte do plano da empresa de igualar seu consumo de eletricidade dos centros de dados com geração de energia limpa de forma contínua até 2030. Para alcançar essa meta, a big tech precisará aumentar a quantidade de energia renovável, incluindo a eólica offshore, das redes elétricas onde opera. Desse plano para a Europa, o Google disse que deve adicionar mais de 700 megawatts de capacidade de energia limpa à rede.
Segundo informações do site The Verge, grande parte dessa nova capacidade virá dos dois novos parques eólicos offshore nos Países Baixos, onde o Google opera dois de seus 24 centros de dados. Os acordos de compra de energia são com as joint ventures CrossWind e Ecowende, formadas pelas empresas Shell e Eneco.
Juntas, espera-se que forneçam cerca de 6% do consumo anual de eletricidade dos Países Baixos, onde 40% de sua energia vem de energia renovável.
Além dos acordos de compra de energia anteriores, a empresa norte-americana disse que seus centros de dados holandeses podem atingir 90% de energia limpa este ano. O Google também anunciou acordos para comprar energia renovável de parques eólicos e solares na Itália, Polônia e Bélgica.
O Google e outras empresas de tecnologia, como Microsoft, estão usando a política de pagar por energia renovável gerada no mesmo período em que seus sistemas estão operando. Especialistas apontam que isso estimula a rede elétrica local para aumentar sua capacidade de gerar e armazenar energia limpa o tempo todo.
Esse apoio do Google pode ser fundamental para a indústria eólica, já que os altos custos de projetos do tipo forçaram o fechamento de projetos na Europa e EUA, onde a companhia tem a maior parte de seus centros de dados.