ESG

Gigante indiana contrata primeira mulher para mina subterrânea

As mulheres na Índia estavam proibidas de atuar em minas subterrâneas até 2019, quando a lei foi alterada em uma tentativa de melhorar a participação feminina no mercado de trabalho

Na COP26: Países anunciam acordo que prevê fim gradual do uso de carvão com motor de energia (Dhiraj Singh/Bloomberg/Getty Images)

Na COP26: Países anunciam acordo que prevê fim gradual do uso de carvão com motor de energia (Dhiraj Singh/Bloomberg/Getty Images)

B

Bloomberg

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 10h18.

Por Debjit Chakraborty, da Bloomberg

Demorou quase 50 anos, mas a maior mineradora de carvão do mundo finalmente contratou sua primeira engenheira para trabalhar em uma mina subterrânea.

As mulheres na Índia estavam proibidas de atuar em minas subterrâneas até 2019, quando a lei foi alterada em uma tentativa de melhorar a participação feminina no mercado de trabalho.

Akanksha Kumari, do estado de Jharkhand, ingressou na empresa Coal India como engenheira de minas na mina subterrânea de Churi, segundo informação postada pela subsidiária Central Coalfields no Twitter.

Socialmente conservadora, a Índia tem uma das menores taxas de participação de mulheres no mercado de trabalho no planeta. Sem apoio para trabalhar fora de casa e direcionadas a funções mais tradicionais, as mulheres respondem por menos de um quarto da força de trabalho do país. Na Coal India, elas representam 7,5% dos colaboradores.

  • Fique por dentro das principais tendências das empresas ESG. Assine a EXAME.
Acompanhe tudo sobre:CarvãoDesigualdade socialÍndiaMulheres

Mais de ESG

'Voto de confiança': Michael Klein desiste de destituir conselheiros das Casas Bahia

Citi rebaixa Magazine Luiza (MGLU3) para venda e vê excesso de otimismo com papel

Guerra comercial entre EUA e China, Galípolo no Senado: o que move o mercado

Preço do petróleo pode cair abaixo de US$ 40 até 2026, diz Goldman Sachs