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Fábrica da Gerdau: segundo o IBGE, 3 em cada 10 jovens entre 18 e 24 anos não trabalha e não busca entrar para o mercado (Gerdau/Divulgação)
Editor ESG
Publicado em 14 de junho de 2024 às 14h40.
Nesta sexta-feira,14, a siderúrgica Gerdau e a Fundação Dom Cabral, escola de negócios, iniciam o Brazil Enterprise Productivity & Inclusion Club (B-EPIC), programa que tem como objetivo promover o aumento da produtividade das empresas com a inclusão social de jovens.
A proposta é transformar os programas de jovens aprendizes em projetos estratégicos de formação, visando o desenvolvimento de habilidades funcionais e socioemocionais. Isso envolve competências alinhadas ao futuro cargo e características como autonomia, confiabilidade e flexibilidade, além da oferta de mentoria aos supervisores dos jovens aprendizes.
O público-alvo são jovens com idade entre 18 e 24 anos. Dados da pesquisa PNAD, do IBGE, revelam que 31% dos jovens nessa faixa etária não estão inseridos na força de trabalho, o que significa que não estão interessados no mercado de trabalho ou engajados com a própria educação. Daqueles que estão ativos, mais de 2 milhões -- aproximadamente 16% do total -- desejam trabalhar, mas enfrentam dificuldades em encontrar posições adequadas.
O B-EPIC busca preparar esse grupo para ocupar posições iniciais nas empresas, tendo em mente a realidade de uma parcela da força de trabalho populacional que enfrenta altos índices de desemprego. A proposta visa não apenas gerar impacto positivo nas empresas, mas também contribuir para a inclusão social e o desenvolvimento de potencialidades dos jovens aprendizes.
A previsão de encerramento do programa é outubro, quando devem ser mensurados os resultados e planejados os próximos passos e a expansão da iniciativa.