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Um dos destaques da foodtech é a "Sacolas Surpresa", compostas por alimentos próximos à data de vencimento ou fora do padrão, mas ainda perfeitamente consumíveis (Food To Save/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 08h00.
Em um Brasil que descarta um volume impressionante de 46 milhões de toneladas de alimentos por ano, combater o desperdício é urgente. Esta é a missão da Food To Save, startup fundada em 2021 que lançou um aplicativo pioneiro para conectar consumidores conscientes a produtos que iriam ser jogados fora de estabelecimentos como mercados, padarias, hotéis, indústrias e lojas.
Presente em 12 capitais brasileiras e com mais de 8 mil estabelecimentos cadastrados, a foodtech lançou na quarta-feira (15) seu primeiro relatório de impacto com dados dos últimos quatro anos e revelou evitar a emissão de mais de 10 mil toneladas de CO2 na atmosfera -- o que equivale a 1,6 milhões de árvores plantadas ou 5 milhões de casas consumindo eletricidade no período de um ano.
Lucas Infante, CEO e cofundador da startup, destacou que a transformação do desperdício em oportunidade cria um ciclo virtuoso que beneficia a todos.
"Trabalhamos com paixão, determinação e inconformismo para levar o movimento foodsaver para todo o país. Enquanto milhões passam fome, estamos jogando fora bilhões de reais e contribuindo para a emissão de gases estufa. Queremos gerar consciência e nos unir para mudar essa realidade", disse em nota.
O grande destaque foram as "Sacolas Surpresa", compostas por alimentos próximos à data de vencimento ou fora do padrão, mas ainda perfeitamente consumíveis e disponíveis nas versões doce, salgada ou mista. A compra desta modalidade oferece descontos de até 70% aos clientes do app e, por meio delas, a startup bateu a marca histórica de 4 milhões vendidas e ajudou a salvar mais de 4 mil toneladas de alimentos que seriam desperdiçados.
Segundo a Food To Save, uma sacola representa 1kg de alimentos salvos, o equivalente a aproximadamente 2,5 kg de CO2 que deixam de ser emitidos.
Além disso, a empresa alcançou uma receita de R$ 30 milhões aos estabelecimentos e mais de R$ 100 milhões em economia aos consumidores. Entre os parceiros estão Cacau Show, Grupo Supernosso, Grupo Angeloni, Grupo HNT, NEMA, The Good Cop Donut Shop e outros.
Um dos cases de maior impacto foi com a rede de franquias de chocolates Cacau Show, com lojas físicas espalhadas por todo o país. Com a inclusão de seus produtos no aplicativo da foodtech, foram evitadas cerca de 524 toneladas de CO2 na atmosfera em 2024, por meio das mais de 209 mil Sacolas Surpresa e 209 toneladas de alimentos salvos.
No ano passado, a Food To Save também expandiu sua atuação por meio da aquisição estratégica da startup Fruta Imperfeita, conhecida por reduzir o desperdício de frutas e legumes fora dos padrões estéticos.
“Os avanços de 2024 provam que a revolução não se faz sozinha e estamos ansiosos pelo que está por vir. O impacto é uma conquista coletiva. Estamos cada vez mais unidos, inquietos e ambiciosos, como o planeta pede", concluiu o CEO.
No site, a startup disponibiliza a Calculadora de CO2 para que consumidores possam ver quantos alimentos já salvaram e o impacto em suas emissões de carbono.
1/10 Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame. (Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.)
2/10 Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio (2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
3/10 Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano (3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
4/10 Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez (Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez)
5/10 (5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
6/10 Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos (6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
7/10 Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante (7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
8/10 Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin (8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
9/10 Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana (9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
10/10 Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação (10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)
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