Apoio:
Parceiro institucional:
"Chegou a hora de repensar completamente a maneira como o mercado financeiro lida com o meio ambiente", disse João Paulo Pacífico, fundador do Grupo Gaia (Chinnapong/Getty Images)
Repórter de ESG
Publicado em 20 de abril de 2023 às 08h00.
“Ações urgentes contra mudança climáticas são necessárias para garantir um futuro habitável”, apontou o último Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Mas a maioria do mercado ainda segue ignorando o aviso e financiando combustíveis fósseis, desmatamento e agrotóxicos, dentre outros.
Por outro lado, há quem esteja atento às mudanças necessárias. Um exemplo, é do FAMA e Grupo Gaia, que se uniram para avaliar e implementar iniciativas inovadoras na luta contra a emergência climática. "Chegou a hora de repensar completamente a maneira como o mercado financeiro lida com o meio ambiente", disse João Paulo Pacífico, fundador do Grupo Gaia.
“Está na hora do capital ser direcionado para quem realmente cuida deste planeta: indígenas, quilombolas, catadores de lixo, cooperativas agrícolas e agricultores familiares. Está na hora do capital ser direcionado para os setores amigos do clima, como a agricultura regenerativa, a preservação de oceanos, a economia circular e a eficiência energética", disse Fabio
Alperowitch, fundador da FAMA Investimentos.
Segundo os executivos, o movimento visa ser inclusivo. "Queremos mexer nas estruturas, e fazer o dinheiro chegar na ponta, para aquelas pessoas que realmente se importam e lutam pela conservação e preservação”, diz Pacífico. O objetivo desta parceria é mobilizar o capital para que este seja deslocado para onde deve ir, fluindo para soluções que promovam a sustentabilidade.