A norte-americana ADM, uma das maiores empresas do agronegócio do mundo, anunciou nesta terça-feira, 23, que pretende eliminar o desflorestamento de todas as cadeias de suprimento da companhia até 2030 (Scott Olson/Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2021 às 12h40.
Última atualização em 13 de abril de 2021 às 18h04.
A norte-americana ADM, uma das maiores empresas do agronegócio do mundo, anunciou nesta terça-feira, 23, que pretende eliminar o desflorestamento de todas as cadeias de suprimento da companhia até 2030. A meta faz parte da nova política para proteger florestas, biodiversidade e comunidades, atualizando a política anterior, publicada em 2015.
A empresa afirmou que espera alcançar total rastreabilidade de sua originação direta e indireta das cadeias de soja no Brasil, Paraguai e na Argentina até 2022. O objetivo é, também, "conciliar produção de soja com interesses ambientais, econômicos e sociais em áreas de alto risco como os biomas do Cerrado e do Chaco, na América do Sul". Até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, a ADM espera publicar um boletim sobre os esforços para eliminar desflorestamento em suas cadeias.
"Estamos totalmente comprometidos com o fim do desflorestamento e a preservação da biodiversidade e recursos hídricos na nossa cadeia", disse em comunicado o CEO e presidente da ADM, Juan Luciano. A nova política inclui conservação de recursos hídricos e biodiversidade, promoção de soluções para reduzir emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas, e apoio à agricultura como forma de desenvolvimento sustentável.