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ES lança na COP28 programa de neutralização de emissões

O governo do estado deixará de emitir 13.200 toneladas de gás carbônico por ano ao abandonar 8 milhões de litros de combustíveis fósseis usados anualmente

Meta: plano de neutralização de emissões prevê prazo até 2050 (Rodrigo Monteiro/Getty Images)

Meta: plano de neutralização de emissões prevê prazo até 2050 (Rodrigo Monteiro/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de dezembro de 2023 às 16h04.

Última atualização em 4 de dezembro de 2023 às 10h59.

Em Dubai para participar da COP28, Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, anunciou um pacote de medidas para a transição de combustíveis fósseis para biocombustíveis na frota pública e a neutralização das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

O anúncio foi feito durante o evento da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), neste domingo 3, durante a COP28.

O Plano Estadual de Descarbonizarão e Neutralização de Gases de Efeito Estufa - parte da estratégia de mitigação do Programa Capixaba de Mudanças Climáticas prevê políticas, diretrizes e estratégias para a neutralização das emissões de GEE no Espírito Santo até 2050. O documento está disponível para consulta pública, por 30 dias.

"Anunciamos a consulta pública do nosso plano de descarbonização. Um plano feito com ajuda e colaboração de muita gente e o agora a sociedade capixaba e brasileira vai poder dar a sua contribuição com relação a esse plano", disse o governador por meio de nota.

Menos gases

Com a transição da frota estadual para biocombustíveis, o pode público deixará de emitir 13.200 toneladas de gás carbônico por ano. Hoje, o estado consome 8 milhões de litros de combustíveis anualmente. A decisão inclui veículos da administração pública estadual, incluídas as autarquias e fundações do Estado, e as contratações de serviços terceirizados. Outro decreto assinado estabelece o Governo do Estado como proponente de mercado de carbono para que se atender, especialmente, o programa reflorestar, mas também, mais tarde, o Programa Gerar.

A medida para substituição de uso dos combustíveis fósseis para biocombustíveis, inédita entre os estados brasileiros, abrange os veículos da frota da administração pública estadual, incluídas as autarquias e fundações do Estado e até mesmo as contratações de serviços terceirizados.

Será necessário até um ano para a transição da frota. Entre os combustíveis liberados estão o etanol hidratado, biodiesel, biogás, HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado), biometano e diesel obtido a partir da cana de açúcar. Com o projeto, o Espírito Santo diz ser o primeiro estado a tomar a decisão de ter uma frota movida 100% a biocombustíveis.

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