ESG

Engie: gestão ambiental para reduzir o risco hidrológico

Companhia está presente em todos os seis biomas brasileiros. “São mais de 6,8 mil quilômetros fiscalizados", diz Eduardo Sattamini, diretor-presidente

Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia: “Todas as ações de gestão ambiental da companhia são amparadas por estudos aprofundados" (Leandro Fonseca/Exame)

Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia: “Todas as ações de gestão ambiental da companhia são amparadas por estudos aprofundados" (Leandro Fonseca/Exame)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h25.

Última atualização em 24 de junho de 2022 às 15h00.

A empresa de energia Engie está presente em todos os seis biomas brasileiros: Amazônia, Pampa, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. “São mais de 6.800 quilômetros fiscalizados e conservados e mais de 1.600 quilômetros quadrados de área de reservatórios, onde atuamos na conservação das matas ciliares e com iniciativas de preservação da ictiofauna”, afirma Eduardo Sattamini, diretor-presidente e de relações com investidores. “Todas as ações de gestão ambiental da companhia são amparadas por estudos aprofundados.”

Essa preocupação se justifica. A Engie opera mais de 8 gigawatts de capacidade instalada de energia hidrelétrica, fonte que vem sendo afetada pelas mudanças no clima. Em 2020, por exemplo, a empresa precisou fazer um extraordinário esforço operacional para mitigar os impactos da crise hídrica, que quase gerou um apagão no Brasil. Em 2021, os investimentos ambientais no entorno de atividades operacionais (excluindo os projetos em implantação) somaram 35 milhões de reais.

Ao mesmo tempo que coloca a proteção ambiental como meta estratégica, a Engie investe na diversificação do portfólio. A empresa concluiui a construção do Conjunto Eólico Campo Largo, parque com 86 aerogeradores e 361,2 megawatts de capacidade instalada em energia eólica.

No aspecto social, a empresa tem como meta global ampliar para 50% a participação de mulheres na administração do grupo até 2030. Hoje, a Engie Brasil conta com 26% de participação de mulheres na companhia, ante 19,9% em 2020. “Atualmente, estamos selecionando mulheres engenheiras para um programa de trainee”, diz Sattamini. “O objetivo é ampliar a participação de mulheres nas áreas técnicas.”

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