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A ideia é criar um ambiente seguro tanto para os moradores quanto para as onças, evitando conflitos e contribuindo para o equilíbrio ambiental (Onçafari/Eduardo Fragoso/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 24 de março de 2025 às 13h37.
A ENGIE Brasil Energia acaba de firmar uma parceria com o Instituto Pró-Carnívoros para impulsionar a conservação das onças no norte da Bahia. O projeto, que tem como base o Programa Amigos da Onça (PAO), visa promover a convivência harmônica entre os animais e as comunidades rurais da região da Caatinga, em áreas próximas aos parques eólicos Umburanas e Campo Largo, da ENGIE.
Com 120 onças-pardas e apenas 30 onças-pintadas registradas na região da Caatinga, essa iniciativa busca preservar espécies ameaçadas de extinção.
O trabalho de monitoramento e conservação será intensificado com o apoio da ENGIE, que financiará o aumento da área monitorada, dobrando o número de câmeras fotográficas espalhadas pela região. O objetivo é compreender melhor os hábitos dos felinos e adotar estratégias de proteção mais eficazes.
Ao longo de 12 meses, o Programa Amigos da Onça irá fortalecer a integração entre a fauna local e as comunidades, com foco na educação ambiental.
Estão previstas oficinas e materiais didáticos adaptados para diferentes faixas etárias, com orientações sobre como agir ao encontrar uma onça ou o que fazer em situações de predação de rebanhos, uma das principais causas de conflito entre animais e moradores.
Karen Schröder, gerente de Meio Ambiente da ENGIE Brasil Energia, afirma que o projeto atua com valores conectados ao negócio da companhia, como o respeito ao meio ambiente e apoio às comunidades em que atuam. “Essa iniciativa integra essas duas frentes em um único projeto, e estamos entusiasmados para acompanhar os resultados dessa parceria ao longo dos próximos meses”, disse.
A inovação do projeto também se estende ao campo da infraestrutura: será implementado um curral-piloto em propriedades locais, com o objetivo de reduzir os ataques às cabras e ovelhas, protegendo os rebanhos sem prejudicar a fauna.
A ideia é criar um ambiente seguro tanto para os moradores quanto para as onças, evitando conflitos e contribuindo para o equilíbrio ambiental.
A parceria tem início em dezembro de 2024 e durará inicialmente 12 meses, com a expectativa de expandir os esforços de conservação para outras regiões, ampliando o impacto positivo nas espécies e nas comunidades.