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Enel transforma terrenos urbanos em hortas – e garante inclusão social e alimentos frescos

Com 50 hortas em São Paulo, a Enel transforma terrenos de linhas de transmissão em espaços de agricultura urbana, oferecendo alimentos frescos e capacitação profissional.

A ideia de ocupar esses espaços, muitas vezes considerados inúteis, tem sido um sucesso

A ideia de ocupar esses espaços, muitas vezes considerados inúteis, tem sido um sucesso

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 1 de maio de 2025 às 10h00.

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A Enel Distribuição São Paulo está transformando terrenos de linhas de transmissão de energia em hortas urbanas, beneficiando comunidades em situação de vulnerabilidade social. Desde 2018, o projeto Hortas em Rede já instalou 50 hortas em São Paulo e região metropolitana, proporcionando alimentos frescos, capacitação profissional e geração de renda para centenas de agricultores.

A ideia de ocupar esses espaços, muitas vezes considerados inúteis, tem sido um sucesso, não só pela produção de hortaliças frescas, como couve, beterraba e espinafre, mas também pela geração de renda e capacitação profissional para os participantes.

"O Hortas em Rede é mais do que um projeto de agricultura urbana. É uma transformação social que impacta a vida de milhares de pessoas”, comenta Guilherme Lencastre, presidente da Enel Distribuição São Paulo. “Estamos orgulhosos dos resultados alcançados e queremos expandir essa iniciativa para outras regiões do país."

Horta nas linhas de transmissão?

O projeto, além de combater a insegurança alimentar, foca na inclusão social e na capacitação profissional de agricultores urbanos. Com hortas espalhadas por áreas de alta concentração populacional, o Hortas em Rede oferece não só alimentos frescos, mas também uma nova perspectiva para famílias em situação de vulnerabilidade, que agora podem vender suas produções localmente e gerar renda.

Os resultados são visíveis: 93,6% dos participantes reportaram melhorias na saúde e o acesso a alimentos mais nutritivos, enquanto 85,2% destacaram uma maior integração comunitária. 74,1% registraram economia doméstica e outros 66,7% notaram um aumento na diversidade da fauna local.

A importância do projeto vai além da produção de alimentos. Durante o simpósio promovido pela Enel, foi discutido o impacto do Hortas em Rede para o fortalecimento da agricultura urbana e a geração de emprego. Raquel Pereira de Souza, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ressaltou que “a agricultura urbana é uma ferramenta poderosa para gerar emprego e renda, e políticas públicas devem ser adaptadas para apoiar projetos como este”.

Desafios e perspectivas de expansão

Embora o projeto tenha mostrado resultados expressivos, alguns desafios ainda permanecem, como o escoamento da produção. Muitos agricultores vendem suas colheitas para escolas, mercados e hortifrutis, mas a demanda por produtos frescos ainda precisa ser ampliada para sustentar o volume crescente de alimentos. A Enel, no entanto, já tem planos para expandir o projeto para outras regiões do Brasil, buscando levar a agricultura urbana a mais comunidades.

A visita às hortas em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, durante o evento, permitiu que especialistas e participantes vissem de perto a transformação de espaços urbanos em locais de produção sustentável.

O sucesso do Hortas em Rede reflete o potencial da agricultura urbana como uma solução para os problemas sociais e ambientais das grandes cidades. A agricultura periurbana, como destaca Luíza Haddad, fundadora do Pé de Feijão, “abre um debate urgente sobre o papel da agricultura urbana na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo”.

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