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A capacidade instalada de energia renovável da Enel no Brasil chegou a 3.400 MW (Germano Lüders/Exame)
Rodrigo Caetano
Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 08h00.
Última atualização em 19 de fevereiro de 2021 às 08h06.
A Enel Green Power, braço de energia renovável da italiana Enel, iniciou a operação comercial da nova seção da usina solar de São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. Fruto de um investimento de 422 milhões de reais, a expansão adiciona 133 MW de capacidade ao empreendimento, que já é o maior da América do Sul.
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Com a ampliação, a usina solar também se torna ao maior projeto de energia renovável em construção pela Enel no mundo – a empresa está presente em 30 países. A seção que acaba de entrar em operação começou a ser construída em 2019. Em outubro do ano passado, a companhia anunciou mais uma expansão, de 256 MW, que deve ser concluída este ano tendo consumido investimentos de 735 milhões de reais.
“Apesar dos desafios impostos pelo cenário atual, iniciamos recentemente a construção de 1,3 GW de capacidade renovável no Brasil, incluindo uma nova seção de 256 MW do parque solar São Gonçalo", afirmou Salvatore Bernabei, CEO da Enel Green Power.
O parque de São Gonçalo terá, quando terminado, 864 MW de capacidade. Ele é composto por 2,2 milhões de painéis solares. Ao todo, a Enel possui no Brasil cerca de 3.400 MW de capacidade instalada em energia renovável, sendo 1.200 MW de fonte eólica, 979 MW de fonte solar e 1.269 MW de fonte hidrelétrica.
Transporte eletrificado
A Enel também está apostando na criação de uma rede de abastecimento de carros elétricos no país. Em parceria com a rede de estacionamentos Estapar, a empresa de energia irá empresas vão criar uma rede própria de carregamento em grandes centros urbanos. Serão 250 pontos de recarga em 10 estados e 23 cidades do Brasil.
Para viabilizar o projeto, a Enel atua por meio da Enel X, sua empresa de soluções energéticas. Segundo Francisco Scroffa, presidente da Enel X, essa é a primeira rede de carregamento para carros elétricos semi-pública do país. Isso significa que, até o momento, os pontos de recarga existentes no Brasil eram oferecidos pelo setor privado exclusivamente para clientes, como é o exemplo da rede de recarga da Volvo, ou por organizações públicas.