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Emissão de CO2 tem maior queda da história na primeira metade de 2020

Pesquisa publicada por um grupo de cientistas da China, França, Japão e Estados Unidos mostra que as emissões diminuíram 8,8% no primeiro semestre de 2020

A queda foi maior do que a redução anual vista durante a Segunda Guerra Mundial (georgeclerk/Getty Images)

A queda foi maior do que a redução anual vista durante a Segunda Guerra Mundial (georgeclerk/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de outubro de 2020 às 14h39.

Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 15h31.

As emissões globais de dióxido de carbono caíram 8,8% nos primeiros seis meses do ano, a maior queda já registrada em um primeiro semestre, devido aos efeitos das restrições causadas pelo coronavírus, mostrou um estudo nesta quarta-feira.

Uma pesquisa publicada por um grupo de cientistas da China, França, Japão e Estados Unidos no periódico científico Nature Communications disse que as emissões diminuíram em 1,551 milhão de toneladas, ou 8,8%, na primeira metade de 2020 quando comparadas com o mesmo período do ano passado.

Tal redução representa a maior do tipo em um primeiro semestre e a maior já causada por uma retração econômica. A queda também foi maior do que a redução anual vista durante a Segunda Guerra Mundial, mas as emissões danosas são muito maiores hoje do que então.

Os cientistas usaram dados baseados na atividade em tempo real e analisaram as tendências diárias, semanais e sazonais de emissões de CO2 antes e depois da pandemia de covid-19 e da retração econômica que ela desencadeou.

Na última primavera no Hemisfério Norte, governos de todo o mundo impuseram lockdowns para conter a pandemia de covid-19, que reduziu o consumo de energia da produção industrial e dos transportes, o que resultou em um declínio das emissões de gases de efeito estufa.

O clima mais quente do que o normal visto na maior parte do Hemisfério Norte ainda significa que as emissões foram um pouco menores do que teriam sido na mesma época do ano passado.

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