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Em Dubai, representante do setor de petróleo do Brasil tem encontro com presidente da Opep

Conversa entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e o IBP teria sido sobre a cooperação e "outros atores-chave da indústria brasileira" após a adesão do Brasil à Opec+

Na reta final da COP, Haitham al-Ghais, se reuniu com Roberto Furian Ardenghy, do IBP (Reprodução/X/Opep)

Na reta final da COP, Haitham al-Ghais, se reuniu com Roberto Furian Ardenghy, do IBP (Reprodução/X/Opep)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 10 de dezembro de 2023 às 12h50.

Última atualização em 11 de dezembro de 2023 às 09h15.

Em meio ao intenso lobby do setor petroleiro – principal ponto de conflito entre os negociadores que participam da COP28, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, se reuniu com Roberto Furian Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), em encontro paralelo, em Dubai.

Segundo postagem na conta oficial da Opep na rede social X (antigo Twitter), a entidade informou que os representantes das duas entidades foram centrados "em possíveis caminhos para a cooperação entre a OPEP e o IBP, bem como outros atores-chave da indústria brasileira, uma vez que o Brasil adere à Carta de Cooperação”.

O texto se refere à adesão do Brasil à carta de cooperação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), confirmada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na sexta-feira, 8, um grupo de entidades – IBP, Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) – apresentou, em Dubai, o documento “Estratégias e Oportunidades dos Setores Extrativista e Energia para Transição Energética e Descarbonização no Brasil”, com objetivos para o desenvolvimento de ações para a transição energética e a descarbonização no setor de energia e extrativista.

O texto propõe 17 ações para estimular a redução de emissões para a transição energética. Entre elas, a redução das emissões de escopo 1 e 2 a um nível compatível com as melhores práticas globais; a melhora do desempenho energético das operações; o maior investimento em tecnologias de descarbonização; o fomento à criação do Mercado Brasileiro Regulado de Créditos de Carbono; o incentivo à proteção de áreas com florestas nativas e o apoio ao uso de biocombustíveis para a redução das emissões de CO2.

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