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Em ano de COP30, Fundo Brasil destinará R$ 2,5 milhões para agenda climática

Fundação irá apoiar 40 projetos de organizações de povos indígenas, comunidades tradicionais e trabalhadores visando fortalecer soluções para uma transição energética justa

O Brasil é líder em soluções verdes  (Fundo Brasil/Divulgação)

O Brasil é líder em soluções verdes (Fundo Brasil/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 5 de abril de 2025 às 08h00.

Pela primeira vez na história, o Brasil será palco da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30) e terá uma oportunidade única de protagonizar soluções verdes. 

Pensando em acelerar a agenda climática, o Fundo Brasil de Direitos Humanos anunciou que destinará R$ 2,5 milhões para apoiar 40 projetos de organizações de povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas e trabalhadores do campo e da cidade.

A organização sem fins lucrativos tem como principal missão promover os direitos humanos e desde sua fundação em 2006, já doou mais de R$ 96 milhões. Desta vez, o objetivo será promover soluções para uma transição energética justa e inclusiva e mitigar os impactos da crise do clima, em um momento crucial para o planeta.

O edital está com inscrições abertas até 25 de abril e busca projetos com práticas sustentáveis alinhadas aos maiores desafios globais. Cada um dos selecionados irá ganhar de R$ 50 mil a R$ 100 mil.

Entre as organizações já beneficiadas está a Cúpula dos Povos, sediada no Pará. A iniciativa promove ações preparatórias para a COP30 e reúne povos indígenas, coletivos e movimentos sociais para debater temas-chave como a transição energética justa, prevenção de desastres, acesso a água, saneamento e a luta contra o racismo ambiental.

Segundo a organização, a prioridade do fundo é apoiar as populações mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas e que tem as atividades cotidianas e modos de vida diretamente ameaçados. Esses grupos têm buscado soluções eficazes, como práticas de agroecologia, agroflorestas e energia solar, que demonstram como a resposta à crise climática pode ser encontrada na democratização e fortalecimento de tecnologias sociais já existentes.

Ana Valéria Araújo, diretora executiva do Fundo Brasil, disse que o edital tem como objetivo ampliar a participação das comunidades no debate sobre justiça climática, racismo ambiental e trabalho digno. Ela destaca a importância de projetos que impactem tanto a COP30 quanto o futuro das próximas gerações.

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