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Repórter de ESG
Publicado em 20 de junho de 2023 às 14h31.
Última atualização em 21 de junho de 2023 às 13h50.
Os fundos ESG têm crescido no Brasil. Segundo um levantamento da Economática, empresa de pesquisas focada no mercado financeiro, desde 2013, foram criados 43 fundos baseados em critérios de sustentabilidade, levando o número total dessa classe para 53. O número de cotista, que não passava de 380 há dez anos, chegou a 42 mil.
“A performance dos fundos ESG no mercado tem sido notável”, diz a Economática, em relatório disponibilizado para a EXAME. “O fundo mais longevo da amostra, o Santander Ethical Ações Sustentabilidade, iniciado em 2001, apresenta uma performance de incríveis 796,58% no período. Já o Acess Equity World FIA, gerido pelo BNP Paribas, acumula uma performance de 468,43% desde seu início em 2011. Logo depois, temos o Calritas Valor FIA com 430,57% desde 2010 e o BB Ações ESG IS com 356,23% desde 2015, quando foi criado.”
Para a Economática, os fundos ESG no Brasil se tornaram uma opção de investimento atraente, especialmente para investidores que buscam não apenas retorno financeiro, mas também impacto socioambiental positivo. “No entanto, como em qualquer tipo de investimento, é importante que os investidores façam sua própria pesquisa e entendam os riscos envolvidos antes de investir”, alerta a empresa de pesquisas.
"Ao consolidar a carteira dos fundos considerados no estudo desde 2020 para compreender a classe de ativos que compõem é perceptível uma constância no montante exposto em cotas de outros fundos de investimento, uma redução considerável nas exposições diretas em ações, posição essa que vem reduzindo desde março de 2022 até o presente momento. O mesmo movimento pode ser observado em BDRs e um aumento na participação de Títulos públicos e renda fixa relacionados às questões ESG, tais como greenbonds ou social bonds", diz o estudo.
A performance dos fundos ESG no mercado tem sido notável. O fundo mais longevo da amostra, o Santander Ethical Ações Sustentabilidade, iniciado em 2001, apresenta uma performance de incríveis 796,58% no período. Já o Acess Equity World FIA, gerido pelo BNP Paribas, acumula uma performance de 468,43% desde seu início em 2011.
Logo depois, há o Calritas Valor FIA com 430,57% desde 2010 e o BB Ações ESG IS com 356,23% desde 2015, quando foi criado. Na janela de 24 meses, o destaque é para o fundo SulAmérica Crédito ESG, gerido pela SulAmérica Investimentos, com performance de 26,84%.
Dentre os fundos que melhor performaram nessa janela estão os fundos de renda fixa com foco em crédito. Na mesma janela, temos o destaque negativo para os fundos da Neo Future e Neo Navitas gestão de recursos, com -36,7% e -25,89% no mesmo período, respectivamente.
Na janela de 12 meses, o fundo com foco no movimento de transição energética, o Acess Energy do BNP Paribas, lidera com 25,77% no último ano, seguido pelos fundos da tradicional JGP com 25,6% e 24,74% no período, representados pelo ESG Prev e ESG Master da mesma gestora.
Por fim, em uma janela mais curta, nos 6 primeiros meses de 2023, o destaque é para o Neo Future Master, que acumula mais de 28% de valorização na cota somente em 2023, seguido pelo Brasil Capital SB Master FIA com 24,91%.
Em resumo, os fundos ESG no Brasil têm crescido em número e em diversidade de metodologias adotadas. Eles têm se mostrado como uma opção de investimento atraente para investidores conscientes, que buscam não apenas retornos financeiros, mas também impacto social e ambiental positivo. No entanto, como em qualquer tipo de investimento, é importante que os investidores façam sua própria pesquisa e entendam os riscos envolvidos antes de investir.