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Desmatamento, queimadas e energia solar: semana ESG foi marcada por divulgação de dados

Absolar, KPMG, Imazon e MapBiomas são algumas das organizações que divulgaram dados nesta semana; confira as informações

Instalação de painel solar (ArtistGNDphotography/Getty Images)

Instalação de painel solar (ArtistGNDphotography/Getty Images)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 27 de janeiro de 2024 às 08h15.

As pesquisas dos temas relacionados ao ESG (sigla em inglês para sustentabilidade, social e governança) estão cada vez mais robustas e norteiam os próximos passos de governos, setor privado e sociedade civil. Exemplo disto é a quantidade de dados divulgados nesta semana para desmatamento, queimadas, uso da energia solar, e acesso bancário nas favelas do Brasil. Pensando nisto, a EXAME ESG reuniu os estudos divulgados ao longo da semana.

Brasil gera 26 GW de energia solar e investimentos somam R$ 130,7 bi em 12 anos

Para começar, levantamento aponta que, de 2012 a 2023, os investimentos em sistemas solares fotovoltaicos somaram cerca de R$ 130,7 bilhões. Ao todo, foram gerados cerca de 780,1 mil empregos no período. Os negócios na área resultaram em R$ 39,2 milhões em arrecadações destinadas aos cofres públicos, como aponta a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Ainda segundo a entidade, o Brasil conta atualmente com, aproximadamente, 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Desmatamento em áreas protegidas da Amazônia diminui 73% em 2023

As áreas protegidas da Amazônia tiveram em 2023 o menor desmatamento desde 2014, aponta o monitoramento por imagens de satélite do instituto de pesquisa Imazon. De acordo com a organização, a devastação dentro de terras indígenas e unidades de conservação passou de 1.431 km² em 2022 para 386 km² em 2023. Isto é uma diminuição de 73%, quase quatro vezes menos.

A redução superou a queda geral na derrubada, que passou de 10.573 km² em 2022 para 4.030 km² em 2023, um decréscimo de 62%. Com isso, o desmatamento registrado de janeiro a dezembro do ano passado foi o menor em cinco anos.

Monitor do Fogo: Brasil queimou área maior que o Acre ou o Ceará em 2023

Enquanto os dados de desmatamento na área protegida da Amazônia melhoram - ainda que aos poucos - mais de 17,3 milhões de hectares foram queimados no Brasil em 2023. Isto representa uma área maior que o território de alguns estados da federação, como Acre ou Ceará, de acordo com os dados inéditos da plataforma Monitor do Fogo do MapBiomasA plataforma também compara os hectares queimados com o tamanho do Uruguai.

O aumento em relação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram atingidos pelo fogo, foi de 6%. A área atingida pelo fogo no ano passado foi de aproximadamente 2% do território brasileiro. O pico das queimadas ocorreu nos meses de setembro e outubro, com 4 milhões de hectares atingidos pelo fogo em cada mês.

Companhias abertas estão mais preocupadas em divulgar dados ESG, mostra KPMG

Neste cenário, a divulgação de informações ESG (sigla em inglês para sustentabilidade, social e governança) está mais frequente nos formulários de referência das companhias brasileiras e chega a 76%, de acordo com o estudo “A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais”, do ACI Institute, da KPMG.

Isto é uma alta de 12% em relação à edição anterior, evidenciando maior preocupação com transparência e abordagem do tema. O levantamento teve como base os formulários de referência de 282 companhias abertas, sendo que mais da metade (65%) delas estão atrelando indicadores ESG à remuneração variável de conselhos de administração e C-levels.

Bancos nas favelas 

Os bancos digitais  e aplicativos de bancos tradicionais estão amplamente em uso nas favelas, é o que aponta o relatório de Tendências Publicitárias para 2024, com foco nas periferias brasileiras, promovido pela NÓS - Pesquisas, um dos braços de atuação do NÓS – Inteligência e Inovação Social. De acordo com a publicação, 61% dos moradores de favelas têm conta digital e 59% têm conta corrente. Sendo que 61% usam o Nubank, 44% a Caixa e 39% o PicPay. A divulgação da NÓS - Pesquisas mostra ainda tendências de consumo, papel dos influenciadores e empreendedorismo.

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