ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Desmatamento cai na Amazônia e aumenta 40% no Cerrado, segundo dados do Deter

Enquanto no Amazônia o desmatamento em dezembro somou 175 km², confirmando a tendência de queda, no Cerrado o desmate subiu de 220,49 km² em dezembro de 2022 para 454,57 km² no último mês

Desmatamento na Amazônia e cerrado: Deter apresenta os números sobre o mês de dezembro, nesta sexta-feira, 5 (Mayke Toscano/Secom-MT/Divulgação)

Desmatamento na Amazônia e cerrado: Deter apresenta os números sobre o mês de dezembro, nesta sexta-feira, 5 (Mayke Toscano/Secom-MT/Divulgação)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 13h58.

Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 19h15.

No mês de dezembro de 2023, o Deter, levantamento sobre modificações na cobertura florestal amazônica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), identificou 174,92 km² de área desmatada com 7.470 avisos de desmatamento. Os números foram atualizados nesta sexta-feira, 5. 

Em comparação com dezembro de 2022, o desmatamento teve uma queda partindo de 229,07 km² para quase 175 km². Porém, levando em consideração o mês de novembro de 2023 (com 201,1 km²) com o mês de dezembro do mesmo ano, o desmatamento se manteve – de certa forma — estável. 

As regiões que mais desmataram a Amazônia

Em dezembro de 2023, o estado do Pará liderou a lista de estados com maiores áreas de desmatamento, totalizando 672 km² de áreas desmatadas no local – seguido por Mato Grosso, com 432 km², Amazonas, com 174 km², Rondônia, com 147 km²

Mas, como a incidência de incêndios florestais na Amazônia aumentou durante o ano passado, vale ressaltar a análise de incêndio florestal do Deter. Segundo a instituição, foram mais de 1.430 km² de desmate por incêndio, com Pará novamente liderando a lista dos estados com 1.107 km² e o Amazonas, com 143 km²

Avisos do Deter sobre o Cerrado

Ainda considerando o mês de dezembro como referência, o Deter emitiu 5.033 avisos de desmatamento no cerrado brasileiro, onde foi desmatada uma área agregada de 454,57 km². Em dezembro de 2022, o desmate no cerrado totalizou 220,49 km², ou seja, houve um salto de mais de 40% no desmate da região. Mas se comparado com novembro de 2023, que contou com 571,61 km² de desmate, o desmatamento teve queda, de um mês para o outro. 

As regiões que mais desmataram o Cerrado 

Em dezembro do ano passado, Tocantins foi o estado que mais desmatou o cerrado, com 132,38 km². Em segundo lugar, a Bahia desmatou 60,97 km² do bioma – seguido do Maranhão, com 53,53 km², Mato Grosso, com 51,33 km² e Minas Gerais com 42,75 km²

Entenda como é calculado o desmatamento na Amazônia e no Cerrado

Este texto teve como base os dados apresentados no Deter, que é o sistema de monitoramento e alerta de desmatamento e outras alterações da cobertura florestal amazônica, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para apoiar outros dados mapeados e mobilizar e munir o Ibama e demais órgãos.

O Deter funciona para ajudar na fiscalização de detecção de desmatamento da vegetação dentro da Amazônia Legal Brasileira e do bioma do cerrado, sem considerar áreas que foram desmatadas previamente. Vale ressaltar que o Deter se trata de uma estimativa, ou seja, não é um número fechado.

Também existe a taxa consolidada de desmatamento (também conhecida como “taxa anual de desmatamento”) do Prodes, que deve ser apresentada somente no primeiro semestre do ano. Mas, historicamente, há pouca divergência entre as taxas estimadas e consolidadas.

Acompanhe tudo sobre:DesmatamentoAmazôniaInpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Mais de ESG

O que tem levado o Brasil a uma situação caótica com incêndios generalizados?

IBGE: quase 90% das empresas tiveram alguma prática ambiental em 2023

ISA CTEEP apoia novo projeto de créditos de carbono para preservação de 40 mil hectares na Amazônia

Crise climática: as capitais brasileiras há mais tempo sem chuvas