Avião da Delta em Denver: reabertura nos EUA tem levado a aumento do número de casos (Elijah Nouvelage/Bloomberg)
Rodrigo Caetano
Publicado em 22 de novembro de 2021 às 12h45.
Última atualização em 22 de novembro de 2021 às 18h16.
O banco BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME) e a companhia aérea americana Delta Air Lines, fecharam um acordo para o uso de combustível sustentável nas viagens corporativas feitas pelos executivos da instituição financeira.
Pela parceria, quando BTG comprar uma passagem aérea da Delta, o voo será realizado com o combustível sustentável (a empresa irá comprar uma quantidade equivalente e abastecer sua frota, não necessariamente o mesmo avião utilizado pelo executivo do banco, e a depender da disponibilidade). A companhia aérea já tem acordos similares nos Estados Unidos. A parceria com o BTG é a primeira na América Latina.
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"Incentivamos mais empresas brasileiras e latino-americanas a se juntarem a nós nessa jornada em direção a um mundo em que possamos viajar de forma sustentável e em que todos possam fazer um pouco mais pelo meio ambiente e pela comunidade onde vivem e à qual atendem", afirma Luciano Macagno, diretor-executivo da Delta na América Latina.
As viagens aéreas representaram 35% das emissões do BTG em 2019 e 15% em 2020. Nos dois anos, o banco compensou tanto as emissões diretas quanto as indiretas das viagens. Em 2020, mais um grande passo foi dado para compensar a pegada de carbono, incluindo também a compensação pela emissão de escritórios de agentes autônomos ligados ao BTG", afirma Rafaella Dortas, diretora de ESG do BTG Pactual.
O combustível de aviação sustentável, conhecido pela sigla em inglês SAF, é produzido à base de resíduos orgânicos, como óleo de cozinha. Em comparação ao uso do petróleo, o SAF reduz em até 80% as emissões de carbono. O problema está no custo, o triplo do combustível fóssil, e a disponibilidade, insuficiente para atender todas as viagens.