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Brasil tem grande potencial de produção de hidrogênio verde. (Angel Garcia / Bloomberg/Getty Images)
Publicado em 15 de janeiro de 2025 às 14h00.
Última atualização em 21 de janeiro de 2025 às 14h54.
Com o aumento da participação de fontes renováveis variáveis de energia, como a solar e a eólica, o Brasil e o mundo enfrentam o desafio de equilibrar oferta e demanda de forma confiável. Neste contexto, o armazenamento de energia está avançando rapidamente e se mostrando essencial para reduzir o curtailment (desperdício de energia renovável quando a produção excede a capacidade de transmissão ou a demanda do sistema) e garantir a sustentabilidade do processo de descarbonização de sistemas elétricos. Neste artigo, exploramos as tecnologias que já tornam possível estocar energia, trazendo flexibilidade e segurança para o setor.
Em resumo, as tecnologias de armazenamento permitem utilizar os excessos momentâneos de energia renovável de forma eficiente, armazenando-a para as ocasiões de maior demanda. Essa flexibilidade permite reduzir o uso de termelétricas, beneficiando o sistema e os consumidores, através da redução dos custos operativos e da emissão de poluentes.
Para viabilizar novas tecnologias de armazenamento são necessários aperfeiçoamentos regulatórios que valorizem adequadamente seus benefícios e atraiam investimentos. Com políticas apropriadas, o Brasil poderá maximizar o uso de suas fontes renováveis e avançar para um futuro de baixo carbono, tornando-se um exemplo global em energia limpa e inovação.