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Como usar o ESG para investir US$ 7 trilhões: a estratégia da BlackRock

No segundo episódio do podcast ESG de A a Z, Carlos Takahashi, CEO da empresa, fala sobre a influência de Larry Fink e a nova agenda do mercado financeiro

Carlos Takahashi, da BlackRock: a maior gestora do mundo vem intensificando a agenda ESG a cada ano (Omar Paixão/EXAME.com/Exame)

Carlos Takahashi, da BlackRock: a maior gestora do mundo vem intensificando a agenda ESG a cada ano (Omar Paixão/EXAME.com/Exame)

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Rodrigo Caetano

Publicado em 9 de setembro de 2020 às 16h16.

Última atualização em 9 de setembro de 2020 às 16h27.

A BlackRock é uma potência. Maior gestora do mundo, com mais de 7 trilhões de dólares em ativos, ela tem a capacidade de influenciar o mercado — não no sentido ruim, da manipulação de preços, mas na habilidade de ditar tendências. Tem sido assim com o ESG. 

As já notórias cartas de Larry Fink, CEO global da gestora, defendendo o capitalismo de stakeholder moldaram uma geração de investidores. “A cada carta, o Larry adiciona alguma coisa nova”, afirma Carlos Takahashi, presidente da companhia no Brasil, que participou do segundo episódio do podcast ESG de A a Z

De fato, Fink foi introduzindo o tema aos poucos, mas com grande eficiência. Hoje, a ideia de que as empresas existem para dar retorno a todas as partes interessadas (stakeholder), e não apenas ao acionista, é amplamente disseminada no mercado. E, a cada ano, a BlackRock traz mais uma novidade. Em 2020, por exemplo, ela anunciou o desinvestimento em alguns setores intensivos em carbono, como o carvão térmico. 

O que falta para essa agenda dominar de vez o mercado são padrões. Takahashi comenta a corrida para desenvolver um conjunto de métricas universais, que permita aos investidores, grandes ou pequenos, utilizar o ESG como padrão de análise de empresas. 

Ouça o segundo episódio do ESG de A a Z com Carlos Takahashi: 

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