ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Com contêineres de reciclagem, a Cerveja Corona quer salvar Fernando de Noronha da poluição plástica

Estações de coleta serão instaladas nas praias de Fernando de Noronha e Trancoso e terão capacidade para reciclar aproximadamente 1,5 toneladas de plástico por mês

Contêiner da Corona: estações nas praias de Fernando de Noronha e Trancoso irão reciclar até 1,5 tonelada de plástico por mês (Corona/Divulgação)

Contêiner da Corona: estações nas praias de Fernando de Noronha e Trancoso irão reciclar até 1,5 tonelada de plástico por mês (Corona/Divulgação)

A Corona, marca de cerveja, irá inaugurar duas estações para coleta e reciclagem de plásticos nas praias de Fernando de Noronha (PE) e Trancoso (BA). Os dois contêineres, apelidados de Protect Paradise (Proteja o Paraíso) servirão como postos de coleta, reciclagem e transformação de lixo plástico em novos produtos. A expectativa é que as duas estações sejam capazes de reciclar até 1,5 tonelada de plástico por mês.

As estações de 12 metros de extensão são limpas desde a sua estrutura: para processar e triturar os resíduos, os contêineres funcionam por meio de energia solar. Segundo a empresa, o contêiner em Trancoso já está em operação, e o de Fernando de Noronha passará a funcionar a partir de abril.

Para viabilizar o projeto, a Corona se uniu às prefeituras de Fernando de Noronha e Porto Seguro, ao projeto holandês de reciclagem de plásticos Precious Plastic e à startup brasileira de logística reversa Green Mining, que ficará a cargo de recolher os plásticos e dar uma nova utilidade ao material, reinserindo-o na cadeia produtiva. A Ambev, distribuidora da Corona no Brasil, foi a primeira grande empresa a impulsionar as ações de economia circular da Green Mining.

Os materiais produzidos a partir do lixo plástico serão vendidos dentro das próprias estações e também nos estabelecimentos comerciais da região. De acordo com a empresa, o plástico descartado pela população dará origem a itens como tigelas, abridores de garrafa, apoiadores de copo e chaveiros.

A Corona afirma que a ação faz parte da estratégia sustentável da marca, e afirma já ter recolhido mais de 5,4 toneladas de resíduos da natureza e ter ajudado na limpeza de 1,2 milhão de m² de praias no Brasil.

"O time de Corona está trabalhando em segurança pela preservação desses dos paraísos para que, quando tudo isso passar, eles possam voltar a nos receber de braços abertos", diz João Pedro Zattar, diretor de marketing de Corona no Brasil.

Fernando de Noronha foi a primeira região do Brasil a declarar guerra pública contra o plástico. Em abril de 2019, entrou em vigor o decreto que proíbe o uso e vendas de recipientes descartáveis como copos, garfos e canudos por estabelecimentos comerciais, bares, hotéis e restaurantes do arquipélago. A mesma regra é válida para turistas e moradores da ilha.

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

Acompanhe tudo sobre:Economia CircularPlásticosSustentabilidade

Mais de ESG

Entenda os principais acordos da COP29 em Baku

COP29: ONU esperava mais ambição. Leia reações de países ao acordo final

COP29 aprova US$ 300 bi para financiamento climático após muito impasse

COP29: Regras de mercado de carbono internacional são aprovadas