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Coca-Cola sinaliza aumento de uso de plástico nos EUA por tarifas sobre alumínio

A empresa informou que está procurando alternativas para a fabricação de suas latas, que são feitas a partir da importação de alumínio do Canadá

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 12h45.

A fabricante de bebidas Coca-Cola anunciou que pode precisar aumentar o uso de plástico em sua produção nos Estados Unidos, em consequência da decisão do presidente Donald Trump de colocar novas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio.

O CEO da Coca-Cola, James Quincey, disse que está procurando maneiras de mitigar quaisquer aumentos de preços da bebida por conta das tarifas, visto que a empresa importa alumínio do Canadá para fabricar suas latas. E um dos cenários considerados é a substituição por garrafas plásticas.

“Se uma embalagem sofrer algum aumento nos custos de insumos, continuaremos a ter outras ofertas de embalagens que nos permitirão competir no espaço da acessibilidade”, disse Quincey em teleconferência de resultados com investidores.

O CEO minimizou o impacto potencial das tarifas sobre os negócios da Coca-Cola. Segundo ele, as embalagens são apenas uma pequena parte dos custos totais da companhia. “Não que seja insignificante, mas não vai mudar radicalmente um negócio multibilionário nos EUA”, disse o executivo.

Nos últimos anos, a Coca-Cola tem empreendido alguns esforços para aumentar o volume de suas bebidas vendidas em latas de alumínio como parte de sua estratégia de sustentabilidade. Em 2023, apenas 26% das bebidas vendidas pela companhia estavam em recipientes de alumínio e aço.

Quase 50% do total comercializado estava em garrafas plásticas, de acordo com a última atualização de sustentabilidade divulgada pela empresa.Contudo, em dezembro último, a companhia revisou suas metas de sustentabilidade e reduziu o objetivo de utilizar embalagens recicláveis.

Antes, a meta era alcançar 50% de embalagens feitas com materiais recicláveis até 2030. Com a revisão, o novo objetivo é atingir um percentual entre 35% e 40% até 2035.

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