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Chefe da ONU nomeia Michael Bloomberg enviado do clima para mobilizar ações

Ex-prefeito de Nova York passa a conduzir ações de incentivo a países contra as mudanças climáticas

Michael Bloomberg: ex-prefeito de Nova York é agora o enviado especial da ONU para as ações climáticas (Shannon Stapleton/Reuters)

Michael Bloomberg: ex-prefeito de Nova York é agora o enviado especial da ONU para as ações climáticas (Shannon Stapleton/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 13h26.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2021 às 21h27.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reconduziu o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg como seu enviado especial para a ambição e soluções climáticas na sexta-feira, "para mobilizar ações climáticas mais fortes e ambiciosas" antes de uma cúpula global em novembro.

Bloomberg foi anteriormente enviado especial da ONU para a ação climática entre março de 2018 e novembro de 2019. Ele deixou o cargo pouco antes de anunciar sua candidatura à indicação democrata dos EUA à Presidência. Ele desistiu da corrida em março de 2020.

O magnata da mídia apoiará Guterres no "crescimento e fortalecimento" de uma coalizão de governos, empresas, cidades e negócios comprometidos com saldo zero de emissões até 2050 em linha com as metas do acordo global do clima de 2015 firmado em Paris, disse a Organização das Nações Unidas.

Em 2015, quase 200 países se comprometeram a interromper o aumento das temperaturas com rapidez suficiente para evitar mudanças climáticas desastrosas. Em novembro, a ONU realizará uma cúpula de acompanhamento crucial sobre o clima em Glasgow, na Escócia.

Até lá, espera-se que os países se comprometam a fazer cortes mais profundos nas emissões para cumprir a meta do acordo de Paris.

A renomeação de Bloomberg visa "mobilizar uma ação climática mais forte e ambiciosa" na preparação para a cúpula de Glasgow, disse a ONU em um comunicado.

O novo presidente norte-americano, Joe Biden, decidiu trazer os Estados Unidos, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, de volta ao acordo de Paris.

Os EUA deixaram formalmente o acordo no ano passado, mas seu papel como peso-pesado nas negociações climáticas globais já havia sido interrompido com a eleição do presidente republicano Donald Trump em 2016.

 

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