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Cenário pós-pandemia leva Dexco a revisitar estratégia de sustentabilidade, diz Guilherme Setubal

Empresa inclui meta e promove reorganização ao seu plano de 22 objetivos até 2025. Redução de emissões ainda é prioridade

Floresta da Dexco em Minas Gerais: apesar da base florestal de mais de 140 mil hectares, empresa tem metas ambiciosas na redução de emissões (Dexco/Divulgação)

Floresta da Dexco em Minas Gerais: apesar da base florestal de mais de 140 mil hectares, empresa tem metas ambiciosas na redução de emissões (Dexco/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 14 de março de 2024 às 10h38.

Última atualização em 14 de março de 2024 às 15h56.

A Dexco, empresa do setor de metais, louças, madeira e revestimentos, divulgou sua estratégia de sustentabilidade. Com a inclusão de uma meta e o agrupamento de outras, a empresa definiu 22 objetivos que devem ser concluídos até 2025 —  7 já foram finalizados.

Até o ano que vem, a Dexco quer reduzir o consumo de energia em 5% e a captação de água em 10%, em torno de 330 milhões de litros de água por ano economizados. Também é planejada uma queda na produção de resíduos em 30% e na destinação de lixo para o aterro em 50%, ou seja, evitar o desperdício de 11,6 mil toneladas de resíduos por ano em todas as operações do Brasil.

A redução de emissões de gases causadores do efeito estufa também é uma das prioridades da empresa. Apesar da base florestal de mais de 140 mil hectares — que poderia compensar as emissões da empresa — as metas continuaram agressivas: o objetivo da redução das emissões absolutas é de 37% até 2030, ou seja, quase 230 mil toneladas de emissões a menos na atmosfera todos os anos. A Dexco também busca diminuir a intensidade das emissões na divisão de revestimentos, a mais intensiva em carbono, em 15%.

Para o gerente de relações com investidores e ESG da Dexco, Guilherme Setubal, a nova estratégia de sustentabilidade representa um realinhamento da empresa com as mudanças do mercado, facilitando também o entendimento de cada meta. “O último relatório foi formulado durante a pandemia. Tivemos que revisitar a estratégia, porque o mercado e o cenário mudaram. A nova estratégia está mais conectada ao planejamento estratégico da companhia”, conta.

Algumas metas, como a presença de mulheres na liderança, estão próximas de serem cumpridas: atualmente, elas representam 33% das líderes, meta estipulada em 35%. A empresa também já conseguiu compensar todas as embalagens de plástico, papel e papelão que chegam ao consumidor final.

Para Guilherme, é importante trabalhar todos os dias para que, mesmo após a conclusão da meta, os números não caiam. “Durante a formulação, muitas metas pareciam muito ambiciosas, mas mantivemos como um desafio. Podemos chegar lá na frente e falar que não chegamos aonde queríamos, mas a meta vai seguir como uma ambição da Dexco”.

A meta incluída trata da presença ativa em todos os municípios onde a empresa possui plantas e unidades. A estratégia da área social busca uma melhor relação com os moradores da região, de forma a resolver os conflitos com a comunidade e entender as queixas de cada região.

Setubal conta que rodas de diálogo já são realizadas nas 16 cidades com unidades da Dexco, que orientam os investimentos da empresa nas regiões: “É lá onde estão os nossos colaboradores, suas famílias e os vizinhos das fábricas. Se tem uma escola, hospital ou parque melhor na região, toda a comunidade é beneficiada. A gente investe para devolver para a sociedade o que pode ajudar o nosso funcionário e a família dele”, afirma.

O gerente ainda afirma que os investimentos realizados para garantir uma melhor eficiência são também benéficos para as finanças. “Além de devolver para a sociedade as melhorias com reduções de emissões e no uso de água e energia, também reverbera positivamente para o bolso. O investimento realizado para tornar uma linha mais eficiente no uso de energia é muito menor do que o meu ganho com a produtividade”, relata.

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