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Casarão histórico e centro cultural de Belém será revitalizado como legado da COP30

Projeto de reforma é liderado pela gigante Bayer e prevê melhorias no espaço que oferece cursos e apoio social à comunidade local; Obras estão previstas para acabar em agosto

O casarão é voltado para divulgação e fomento da arte, cultura e cidadania desde 2022 (Divulgação)

O casarão é voltado para divulgação e fomento da arte, cultura e cidadania desde 2022 (Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 21 de julho de 2025 às 17h30.

Um casarão centenário em Belém do Pará abriga um tradicional centro cultural e educativo que será restaurado e revitalizado como legado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) para a população local.

Localizado na travessa Benjamin Constant, a construção histórica oferece cursos de informática, redação, teatro e música, além de consultoria jurídica e assistência psicológica para estudantes da rede pública de ensino e apoio social a adultos e famílias em situação de vulnerabilidade.

Ocasionalmente, também é berço de eventos comunitários, a exemplo das tradicionais festividades do Círio de Nazaré -- celebração anual na capital paraense que recebe cerca de 2 milhões de pessoas.

A reforma é um projeto encabeçado pela multinacional alemã Bayer, que anunciou o início das obras nesta segunda-feira, 21, em parceria com a Empresa Brasileira de Produtos e Serviços Culturais (Embrasesc) e o Centro Cultural e Esportivo do Pará (CCESP), responsáveis pela gestão do espaço.

Cem anos de história em 2025

Construído em estilo eclético, o casarão está localizado em uma área historicamente significativa, marcada pela presença do Barão de Guajará, influente político do século XIX que também dá nome ao principal rio da cidade. O imóvel integra um conjunto de propriedades consideradas fundamentais para preservar a memória e identidade histórica de Belém.

As obras, com conclusão prevista para agosto, não alterarão as características físicas originais da construção. Os trabalhos incluem restauração da estrutura, modernização da rede elétrica para maior segurança, melhorias na iluminação, nova pintura, ampliação de um banheiro e instalação de aparelhos de ar-condicionado.

Após a conclusão da reforma, a Bayer batizará o espaço de "Casa Bayer" e irá utilizá-la para eventos, áreas de convivência e networking até dezembro de 2025. O objetivo é fomentar discussões sobre sustentabilidade e inovação, temas-chave da grande conferência do clima da ONU sediada na capital paraense.

A companhia também irá aportar recursos durante um ano, entre junho de 2025 e junho de 2026, para custear as atividades sociais do projeto Casarão, garantindo a continuidade dos serviços oferecidos à comunidade.

"Esta parceria é um exemplo de como a iniciativa privada pode contribuir para o fortalecimento da cidadania e construção de um futuro mais próspero, especialmente para a juventude de Belém", destacou Will Junior, diretor geral do CCESP.

Para Catarina Corrêa, gerente de Relações Institucionais da Bayer, a iniciativa representa mais que uma reforma física e reforça o papel da empresa em agricultura regenerativa durante a COP30.

"Queremos que a Casa Bayer seja um catalisador de ideias e soluções. Nossa atuação vai desde o apoio direto à educação e formação profissional de jovens, até a discussão de soluções com parceiros que contribuem para a segurança alimentar e a mitigação das mudanças climáticas", afirmou.

O cronograma de atividades na Casa Bayer prevê eventos a partir de agosto, com a possibilidade de realização simultânea à COP em novembro.

Segundo Catarina, o evento no Brasil será um marco para a Bayer, visto que o país representa o segundo maior mercado da companhia no mundo. "Temos nos comprometido ativamente com a construção do caminho até Belém, implementando ações concretas em cidadania corporativa", concluiu.

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