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C&A vai construir duas usinas solares para abastecer lojas

Varejista de moda irá garantir a energia de 11 lojas no Rio de Janeiro e em Brasília por 10 anos. Usinas terão 7 mil módulos fotovoltaicos

Com a energia solar, a C&A espera economizar 20 milhões de reais em 10 anos na conta de luz (Fabrizio Bensch/Reuters)

Com a energia solar, a C&A espera economizar 20 milhões de reais em 10 anos na conta de luz (Fabrizio Bensch/Reuters)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 11h21.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 13h07.

A varejista de moda C&A irá construir duas usinas solares com 7 mil módulos fotovoltaicos, com uma potência instalada de 2,5 MW, capazes de gerar 5,5 GWh de energia por ano. O empreendimento deverá garantir o abastecimento de 11 lojas da companhia, no Rio de Janeiro e em Brasília, por 10 anos. As usinas serão instaladas e operadas pela Faro Energy, especializada em projetos de energia limpa.

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O uso da energia solar, pelas contas da C&A, irá economizar cerca de 20 milhões de reais em todo o período, além de evitar a emissão de 1,8 mil toneladas de carbono, o equivalente ao emitido por 1 mil carros com média de rodagem de 12 mil km. A energia gerada nas usinas da varejista é suficiente para abastecer quase 3 mil residências.

“Fomos pioneiros em utilizar o Mercado Livre de Energia, que permite a compra de energia de fontes renováveis, para abastecer nossa operação”, afirma Ciro Neto, diretor de desenvolvimento e expansão da C&A no Brasil. “Até o ano passado, habilitamos 200 lojas para receber energia limpa por meio desta modalidade.”

Segundo Pedro Mateus, CEO da Faro Energy, a empresa já investiu 250 milhões de reais em projetos de energia renovável no país. A meta é chegar a 800 milhões investidos nos próximos dois anos.

Energia solar atrai novas empresas

energia solar vive um momento único no Brasil. No último ano, mesmo em contexto de pandemia, a capacidade energética do setor cresceu cerca de 52% e hoje, a solar é vista como a principal fonte a encabeçar a retomada verde no país e a transição para uma economia 100% limpa e renovável, seguida da eólica, hidrelétrica e do gás natural.

A ascensão também se refletiu no ambiente corporativo: em 2020, surgiram cerca de 450 novas empresas do setor a cada mês. Neste ano, as estimativas são ainda mais otimistas, e a perspectiva é de que 5.400 companhias comecem suas operações no Brasil até dezembro, segundo mapeamento do Portal Solar, principal marketplace de energia solar fotovoltaica no país. O crescimento, segundo a empresa, corresponde a uma alta de 27% quando comparado ao volume total de empresas no segmento fotovoltaico no país, que hoje conta com 20 mil companhias.

O surgimento de novas empresas não é algo incomum no setor. Em uma pesquisa realizada em 2020, o Portal Solar concluiu que apenas 12,3% das empresas que atuam com energia solar fotovoltaica estão no mercado há mais de quatro anos, enquanto a maior parcela delas (41,2%) está no ramo há menos de um ano.

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