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Brasil avança e chega ao sexto lugar em energia solar

Ao avaliar apenas a potência adicionada no último ano, entidade internacional coloca o país como o quarto maior mercado de energia fotovoltaica no mundo

Ranking: dados mostram a posição brasileira em 2023 (Mischa Keijser/Getty Images)

Ranking: dados mostram a posição brasileira em 2023 (Mischa Keijser/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 8 de abril de 2024 às 16h59.

Última atualização em 8 de abril de 2024 às 17h38.

O Brasil subiu duas posições no ranking de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica no mundo em 2023, atingindo o sexto lugar, com 37,4 gigawatts (GW), informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) a partir de dados da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena).

"A sexta colocação coloca o Brasil em posição de destaque na geopolítica global de transição energética e é fruto dos cerca de 11,9 gigawatts (GW) adicionados da fonte solar no ano de 2023", informou a Absolar em nota nesta segunda-feira, 8.

Ao analisar a potência adicionada somente no último ano, a Irena coloca o Brasil como o quarto maior mercado de energia solar no mundo. Apenas no ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos, crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no país.

Apesar de subir no ranking, o Brasil ainda está distante do quinto colocado, a Índia, que possui potência acumulada de energia solar de 72,7 GW. O ranking é liderado pela China (609,3 GW), seguida pelos Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1 GW) e Alemanha (81,7 GW).

Abaixo do Brasil estão Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW), Espanha (28,7 GW) e Coreia do Sul (27 GW), segundo dados da Irena.

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