Cesta de basquete feita com sachês de Nescau: ao invés de irem para aterros, embalagens ganham nova vida (Ambipar/Divulgação)
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Publicado em 3 de fevereiro de 2022 às 10h21.
Última atualização em 9 de fevereiro de 2022 às 10h25.
De olho na circularidade das suas embalagens, a Nestlé passou a transformar sachês de Nescau em itens esportivos como traves de futebol, cestas de basquete e postes de vôlei.
A iniciativa faz parte de um projeto em parceria com a Boomera, empresa brasileira de economia circular pertencente Grupo Ambipar, multinacional líder na gestão de resíduos.
A coleta dos sachês usados no projeto durou cinco meses e envolveu dez cooperativas de reciclagem. Já o processo de transformação e desenvolvimento da resina pela Boomera até a finalização da produção dos itens esportivos foi realizado em mais cinco meses, considerando todos os testes necessários para garantir a performance dos produtos.
“Transformar nossas embalagens em produtos esportivos faz com que a marca siga investindo e apoiando a prática de esportes. Queremos jogar junto com nossos parceiros, com a sociedade, com as crianças e com as famílias e ainda cuidar do planeta”, destaca Abner Bezerra, gerente de Marketing de Nescau e Bebidas da Nestlé.
Os produtos gerados beneficiaram a ONG Bairro Da Juventude em Criciúma, no Estado de Santa Catarina, e também catadores de material reciclável das cooperativas homologadas pela Boomera envolvidas no projeto.
Esses profissionais passaram a ter mais renda e, ao mesmo tempo, assumiram um papel essencial para que duas toneladas de materiais flexíveis deixassem de ir para o aterro e ganhassem uma nova vida.
“Com essa ação, nós buscamos completar o ciclo da circularidade, transformando algumas de nossas embalagens em novos produtos e ainda contribuindo para um trabalho tão importante que é o da reciclagem de materiais”, afirma Cristiani Vieira, gerente de Sustentabilidade Ambiental da Nestlé.
CEO da Boomera, Guilherme Brammer destaca o papel das cooperativas na logística reversa e no beneficiamento de resíduos no Brasil. Com um laboratório de engenharia de materiais preparado para desenvolver resinas recicladas de qualidade e descobrir novas aplicações para diversos tipos de materiais, a empresa já inseriu mais de 131.000 toneladas de lixo plástico na sua cadeia circular.
“Já desenvolvemos parcerias com mais de 500 cooperativas e beneficiamos mais de 8.000 cooperados, unindo ciência com consciência para colocar a economia circular em prática e achar soluções sustentáveis para as empresas que estão em busca de dar um destino melhor para suas embalagens”, completa Brammer.