Presidente americano Joe Biden durante Cúpula do Clima (Al Drago-Pool/Getty Images)
Reuters
Publicado em 23 de abril de 2021 às 11h38.
Última atualização em 23 de abril de 2021 às 11h39.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a Cúpula do Clima é o começo "para tornar reais nossos objetivos" para combater mudanças climáticas. Ele ressaltou que a adoção de projetos para renovar as fontes de energia vai criar milhões de empregos bem remunerados, em vários setores produtivos. "Durante a transição energética temos de assegurar que todos tenham oportunidade", destacou. "Precisamos acelerar o desenvolvimento de tecnologias para viabilizar metas ambientais."
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A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, afirmou nesta sexta-feira na Cúpula do Clima que é necessário aumentar a ambição em inovação para viabilizar as aspirações ambientais que o mundo tem hoje para combater o aquecimento global, sobretudo com grande redução de emissão de carbono nos próximos anos. "A nova energia renovável será um mercado de muitos trilhões de dólares e criará milhões de empregos bem remunerados", comentou.
Na mesma conferência, o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, destacou que a "retórica de defesa ambiental não corresponde a dados" relativos ao aquecimento global, que indica um "caminho perigoso" para a humanidade.
Contudo, Birol ressaltou que iniciativas estão sendo adotadas para reduzir a emissão de carbono, o que conta com adesão de consumidores em termos mundiais, pois segundo ele, as vendas de automóveis elétricos atingirão recordes neste ano. "Mas precisamos fazer mais. É necessário drástico corte de emissões de C02 de carros, caminhões e aviões", destacou. "É importante avançar em inovação, pois muito da redução da emissão de carbono virá de tecnologias que ainda não estão em plena atividade."