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Porto de Manaus: um dos focos do BID Invest é promover investimentos na Amazônia e em áreas como água e saneamento (Leandro Fonseca/Exame)
Editor ESG
Publicado em 8 de junho de 2024 às 11h16.
Última atualização em 8 de junho de 2024 às 11h18.
O BID Invest, braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) promove, de 11 a 14 de junho em Manaus, a Sustainability Week, semana de debates voltada a investimentos de impacto e infraestrutura sustentável. Luiz Gabriel Azevedo, diretor geral de estratégia do BID Invest, destaca a abordagem do evento como plataforma de conexão entre governos locais, empresas e investidores. Já confirmaram presença mais de 800 participantes, incluindo 200 executivos C-Level.
Entre os palestrantes, estão Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, Ilan Goldfajn, presidente do BID, e Carter Roberts, CEO da WWF. A expectativa é estabelecer, em Manaus, um hub de referência em soluções para infraestrutura sustentável e adaptação ao clima. Os debates abordarão temas como investimentos de impacto, Amazônia, inclusão, bioeconomia e mudanças climáticas.
A Sustainability Week integra a iniciativa do BID Invest de movimentar 102 bilhões de dólares em investimentos em infraestrutura e adaptação climática na América Latina até 2030. O desafio central, diz Azevedo, é identificar projetos alinhados às expectativas dos investidores. Em março, as Assembleias de Governadores do BID e do BID Invest aprovaram reformas para ampliar o impacto e alcance do Grupo BID na região. Houve aprovação de 400 milhões de dólares adicionais para o BID Lab, braço de inovação, e um incremento de capital de 3,5 bilhões de dólares para o BID Invest.
O foco da nova Estratégia Institucional do BID é reduzir pobreza e desigualdade, combater mudanças climáticas e impulsionar crescimento regional sustentável. Azevedo ressalta o papel do banco como catalisador de investimentos, atraindo capital de diversos atores do mercado. Ele destaca a importância de dar visibilidade a projetos de infraestrutura nas áreas menos atrativas para investidores privados, como água e saneamento.
"A luta contra as mudanças climáticas é um desafio de grande magnitude", afirma Azevedo. "Há recursos significativos disponíveis para projetos adequados, por isso é crucial aumentar a visibilidade dessas oportunidades".