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BB e FAO se unem para desenvolver bioeconomia amazônica e expandir modelo na América Latina

Acordo firmado no Fórum Mundial de Alimentação prevê inclusão financeira de comunidades tradicionais e disseminação de crédito sustentável para toda a região

Bioeconomia pode movimentar R$ 765 bilhões por ano até 2032, revela estudo (Leandro Fonseca /Exame)

Bioeconomia pode movimentar R$ 765 bilhões por ano até 2032, revela estudo (Leandro Fonseca /Exame)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 17h03.

Última atualização em 16 de outubro de 2025 às 17h05.

Neste Dia Mundial da Alimentação, a Amazônia e outros biomas brasileiros ganham um novo acordo de cooperação voltado ao fortalecimento da bioeconomia.

Este modelo de desenvolvimento sustentável é agenda prioritária do Brasil na COP30 em Belém e desponta com um potencial de movimentar R$ 765 bilhões por ano até 2032, especialmente no setor de alimentos. 

A parceria foi firmada pelo Banco do Brasil e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em Roma, na Itália, durante o Fórum Mundial da Alimentação,  e mira disseminar o modelo do bioma amazônico para outros países da América Latina.

O foco principal será a inclusão social e financeira de grupos historicamente marginalizados no acesso ao crédito rural, como mulheres, jovens, povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais.

Leia mais: Círio de Nazaré foi só o começo: negócios amazônicos estão otimistas para COP30

Por meio da cooperação, as instituições pretendem desenvolver e consolidar instrumentos financeiros inovadores que promovam o desenvolvimento sustentável na região.

Investimentos em bioeconomia

Atualmente, o Banco do Brasil já aplica mais de R$ 2 bilhões em sociobioeconomia, com impacto positivo em mais de 62 mil pessoas na Amazônia Legal.

A meta ambiciosa é ampliar esse volume para R$ 5 bilhões até 2030, beneficiando mais de 1 milhão de pessoas e fortalecendo cadeias produtivas sustentáveis ligadas aos produtos da floresta.

José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, disse que a experiência do banco na área vem sendo positiva e gerando bons frutos.

"Agora, esperamos fomentar mais negócios e promover uma troca de experiências bem-sucedidas que possam ser replicadas no Brasil e no mundo", destacou.

O acordo reforça a estratégia de longo prazo da companhia rumo à transição para uma economia de baixo carbono e apoio a setores como agricultura regenerativa, energias renováveis e infraestrutura verde.

No mercado de capitais, o banco já distribuiu R$ 54 bilhões em títulos sustentáveis no Brasil e emitiu US$ 2 bilhões em bonds sustentáveis no mercado internacional.

Para a FAO, o acordo representa uma oportunidade de disseminar as inovações financeiras desenvolvidas pelo Banco do Brasil para outros países da região.

A agência da ONU contribuirá com gestão do conhecimento, fortalecimento de capacidades e geração de alianças estratégicas, a partir de iniciativas específicas identificadas no contexto regional.

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