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Avanço chinês na energia limpa pode afetar economia dos EUA, alerta senador americano

Sheldon Whitehouse afirma na COP30 que negacionismo climático de Donald Trump não representa os americanos e alerta para perda de competitividade diante da China

Corrida: parlamentar americano alerta para risco de a China deixar os EUA para trás na energia limpa (Getty Images)

Corrida: parlamentar americano alerta para risco de a China deixar os EUA para trás na energia limpa (Getty Images)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 16h49.

O senador Sheldon Whitehouse é o único parlamentar federal dos Estados Unidos presente na cúpula climática da ONU (COP30), em Belém. O evento deste ano não conta com representantes do primeiro escalão do governo de Donald Trump, que adotou uma política negacionista em relação ao clima e a outros temas, como a vacina.

O político democrata disse que os Estados Unidos podem enfrentar “danos econômicos duradouros” caso não avance na transição para energias limpas.

Whitehouse disse ter vindo à COP30 para deixar claro que o negacionismo climático do presidente Donald Trump não representa a posição da população americana.

Segundo o parlamentar americano, além do impacto ambiental, há um componente comercial decisivo.

“Os Estados Unidos têm uma prioridade comercial muito importante, à medida que o mundo avança para tecnologias mais baratas e mais limpas, como solar, eólica e baterias”, afirmou.

EUA sob ameaça chinesa

O senador democrata reforçou que o país corre o risco de perder espaço para a China na disputa global pela liderança em energia limpa. “Haverá danos econômicos duradouros para os EUA se o país não acompanhar o ritmo da China na corrida para conquistar o futuro da energia limpa”, declarou.

Whitehouse reiterou que “o governo Trump não representa o povo americano em questões climáticas” e classificou as ações federais adotadas pela atual administração como evidência da “corrupção dos combustíveis fósseis”.

Trump, que recebeu centenas de milhões de dólares de grandes petroleiras durante a campanha presidencial, retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris pela segunda vez em seu primeiro dia de segundo mandato, em janeiro deste ano. (Com informações da AFP)

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