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O corredor ecológico de 100 km se estenderá da capital a a Região Metropolitana do Estado (Emae/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 15h59.
Última atualização em 22 de janeiro de 2025 às 16h12.
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) anunciou nesta quarta-feira, 22, seu primeiro grande investimento em sustentabilidade após a privatização.
Com um aporte de R$ 3,2 milhões, o projeto de restauração prevê o plantio de 100 mil mudas de árvores nativas nas margens do Reservatório Billings e do Rio Pinheiros, em São Paulo. O início das atividades está previsto para este primeiro trimestre de 2025.
A ideia é conectar áreas de floresta em um corredor ecológico de 100 km que se estende da capital à região metropolitana do estado e inclui os municípios de São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires.
As ações integram as comemorações pelos 100 anos do Reservatório Billings e terão apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Governo do Estado de São Paulo.
Karla Maciel, CEO da Emae, destacou que a sustentabilidade se tornou um pilar estratégico da companhia de energia e que o projeto marca um momento inédito e investimentos robustos na agenda ESG.
Os corredores ecológicos buscam proteger margens de corpos d’água, promovendo a biodiversidade e ajudando no combate às mudanças climáticas, destacou a Emae no lançamento.
Serão plantadas árvores como ipês, ingás, aroeiras e jerivás, nativas do bioma Mata Atlântica. As espécies seguirão manuais técnicos para garantir o desenvolvimento adequado.
Segundo Karla, o foco é a recuperação ecológica em áreas estratégicas, criando benefícios tanto para a fauna quanto para a sociedade e impactos diretos na preservação ambiental e sequestro de carbono.
Além disso, a Emae se comprometeu a priorizar parcerias com produtores locais para aquisição das mudas, fomentando o desenvolvimento e a economia da região. Apostando em usinas com energia renovável em São Paulo, a companhia tem tentado diversificar suas fontes para alavancar a transição energética — e quer expandir as ações.
“Apesar de nossa atuação já ser centrada em energia limpa, ampliar o impacto ESG é essencial. É importante que a iniciativa privada promova ações neste âmbito que vão além de suas compensações ambientais. É um ganho para a sociedade e um papel de todos”, complementou a CEO.